O MasterChef vai abrir sua cozinha para a nona temporada nesta terça-feira (17). O talent show que desde 2014 vem transformando a relação dos brasileiros com a gastronomia vai ter uma nova disputa de cozinheiros amadores, que brigarão pelo novo troféu – repaginado – de melhor cozinheiro amador do Brasil.
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Conduzida por Ana Paula Padrão, a nova edição traz 17 episódios e reúne tudo o que o telespectador mais ama em uma competição culinária: caixas misteriosas desafiadoras, ingredientes exóticos, receitas que qualquer pessoa acha que sabe fazer e aquelas que todos têm certeza de que não conseguem reproduzir.
“Para brigar pelo grande prêmio deste ano, teremos os mais intensos e aguerridos competidores que já passaram por aqui. Eles foram escolhidos entre milhares de candidatos e sabem cozinhar bem. Mas, além de serem bons com as panelas, são extremamente competitivos. Esta temporada promete ser da disputa e não da amizade”, avisa Marisa Mestiço, diretora da atração.
De todos os cantos do Brasil, os participantes foram selecionados por saberem preparar menus fora da caixinha.
Padrão ainda lembra que pela primeira vez na história, o programa também ganha uma nova locação: os estúdios Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo. “Quando cheguei aqui, falei: ‘Tenho 35 anos de TV e nunca gravei em um lugar tão grande’. E alguém me respondeu: ‘É porque não existe! É o maior estúdio da América Latina'”, relembrou a apresentadora do MasterChef.
As provas já consagradas, como o Leilão MasterChef e o Desafio do Muro, onde cada dupla deverá preparar versões idênticas sem ver o que o outro está fazendo, estão garantidas. Muitos chefs nacionais e internacionais serão convidados para trazer suas criações, dividir conhecimentos e instigar os cozinheiros com pratos originais e provocativos.
“Sou muito verdadeiro nas minhas avaliações, então o público pode esperar o mesmo Fogaça, mas com a régua um pouquinho mais alta, já que a cada ano que passa precisamos evoluir e cobrar um pouco mais. É muito importante que o vencedor faça por merecer. Para isso, minha dica é que cada participante preste muita atenção nas nossas críticas construtivas, além de dar o melhor de si. É preciso cozinhar com o coração e com amor porque só assim não existirá fronteiras para chegar à final”, explica o chef Henrique Fogaça.
Outro ponto alto do reality show vai ser a culinária brasileira e regional elevada ao nível máximo, explorando tudo o que há de mais incrível na mesa dos brasileiros, com grandes clássicos, que fazem qualquer profissional tremer na base. Erick Jacquin, porém, já avisa que não quer repetições.
“Estou de ‘saco cheio’ de ver arroz todos os dias. Não estou aqui para mostrar para o Brasil o que é arroz, isso todo mundo já sabe. Quero comer bem, com inovação, criatividade, mas ao mesmo tempo com muita simplicidade. Para vencer o MasterChef, tem que ser mais simples do que as pessoas imaginam. Os cozinheiros complicam suas próprias vidas quando decidem inventar e acabam fazendo tudo errado”, alerta o chef francês.
As grandiosas provas externas também estarão de volta. Serão desafios em equipe que vão obrigar os competidores a colocar a mão na massa fora de um ambiente controlado. As temidas receitas de confeitaria e as mais diversas temáticas vão testar os conhecimentos de cada um, desde um bolovo com a gema mole até um bolo de rolo com diversas camadas.
Em sua segunda temporada no MasterChef, Helena Rizzo, eleita a melhor chef mulher do mundo pela revista Restaurant por dois anos consecutivos (2013 e 2014), se diz preparada para o novo desafio.
“Não sou uma pessoa que dá bronca. Não gosto desse tom e as minhas cozinhas não funcionam assim. Se for para fazer uma crítica, é melhor tentar construir alguma coisa a partir disso. Claro que depende muito das pessoas também. Toda ação tem uma reação e vice-versa, mas acho que empatia é fundamental. Saber que existe uma história ali por trás e uma intenção, afinal, ninguém é perfeito. As pessoas erram e acertam, possuem suas debilidades, assim como eu e todo mundo. Então, esse olhar mais profundo é muito importante”, opina a chef.
Além do troféu, grande símbolo do melhor cozinheiro amador do país, o vencedor vai levar para casa o valor de R$ 300 mil e outros prêmios oferecidos pelos patrocinadores. Para Ana Paula Padrão, cozinhar bem não será o único requisito importante na disputa.
“Os aspirantes a chefs precisam aprender a jogar, assistir às edições anteriores – principalmente as primeiras – e entender que inocência demais também não leva para a final. Tem que dominar o fogão, mas é necessário saber que está em um game show e não só em um concurso de gastronomia. Ele irá competir com pessoas que podem ser mais ‘malandras’, então é preciso que se posicione no jogo”, conclui.
Reuber Diirr é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Integrante do 17º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta (Globo ES), teve passagens pela Record News ES, TV Gazeta ES e RedeTV! SP. Além disso, produz conteúdo multimídia para o Instagram, Twitter, Facebook e Youtube do RD1. Acompanhe os eventos com famosos clique aqui!