Os jurados do Top Chef Brasil comentaram os critérios necessários para o equilíbrio profissional e, consequentemente, o avanço na disputa pelo prêmio de R$ 300 mil. Em coletiva online, realizada segunda-feira (13), o apresentador Felipe Bronze falou do confinamento dos participantes na mansão, destacando este como ingrediente principal do reality show.
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“[O confinamento pode] Não só adoçar, como azedar e influenciar. A convivência mostra, além do ponto de vista em um momento de pressão, uma compreensão do ser humano por trás do competidor. A gente vê as competições gastronômicas com o tempo valendo e acabou. Você não sabe o que aconteceu. Quem ficou pensando no tema de um jeito, se a pessoa dormiu mal, se brigou com alguém e teve um dia ruim. Você assiste uma competição na TV e não entende porquê ele escorregou mesmo vindo tão bem“, destacou Bronze.
“O ‘Top Chef’ proporciona o ser humano por trás do cozinheiro profissional“, prosseguiu o apresentador, que foi complementado por Ailin: “E entender o quanto tudo que acontece fora de uma cozinha afeta dentro dela e na vida real. Temos que lembrar que o chef de cozinha é um ofício e que muda dependendo do estado de espírito. Sabemos que quanto mais um chef consegue domar este estado de espírito, vai se dar bem enquanto o outro não consegue“, salientou a crítica.
Emmanuel Bassoleil ressaltou que o confinamento dificulta as relações dentro da cozinha. “As pessoas são amigas, mas na hora da competição, não existe amizade. E cada um que vai assistindo ao programa, vai se identificando com estes personagens. Este é um tempero que só o ‘Top Chef’ tem“, ressaltou o chef.
“Há um fator importante que é dominar sua ansiedade. Isso dá um nível de excelência incrível. Você ter sangue frio e saber dominar seus nervos nos momentos cruciais da disputa faz total diferença“, afirmou Bronze.
Ailin falou que a técnica é o melhor meio para se destacar. “Participantes com clareza do que vão fazer e variedade de técnica, para mim, já é um bom caminho andado para ir bem à frente, no ‘Top Chef’“, contou.
“Há quem queira testar naquele dia algo que nunca fizeram. Estão usando o programa para testar uma nova receita, algo que é um tiro no pé. Isso aqui é uma competição e os participantes têm que saber o que fazem“, observou Bassoleil.