A Justiça pediu a remoção imediata de um vídeo que viralizou na web onde Felipe Neto supostamente fala sobre sexo para crianças. O youtuber acusou o deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) e seu assessor, Victor Manoel Marques da Luz, de terem feito a montagem.
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O vídeo exibia imagens de crianças ao mesmo tempo em que o empresário falava sobre o assunto para maiores. O responsável pelo vídeo pegou trechos de vários vídeos antigos de Felipe e sugeriu que ele falava para crianças, o que não é verdade.
Segundo informações do site UOL, o juiz Mario Cunha Olinto Filho anunciou na sentença que houve realmente a montagem para “dar a entender, de forma maliciosa, que o autor pratica ou incentiva pedofilia, ou no mínimo, divulga material impróprio para crianças e adolescentes”.
Bruno e Victor terão 24 horas para a remoção do vídeo do Twitter, do Facebook e do Instagram, sob pena de multa diária de R$ 5 mil para cada um.
“Assim, há evidência de ofensa à honra e ao nome do autor perante o seu público, criando-se um factoide sem indicação de qualquer veracidade. Assim , cabe a remoção imediata dos conteúdos ofensivos”, afirmou o magistrado.
Felipe Neto comemorou a decisão da Justiça. “A milícia digital cortou os trechos e montou com uma parte mais recente, quando eu já me preocupava com conteúdo para crianças. Os responsáveis por essa campanha difamatória irão pagar pelo que fizeram”, avisou.
O famoso viu a sentença como um caminho para o combate ao conteúdo falso na web, “Espero que este caso se torne um indicativo de que a era das fake news para arruinar reputações vai chegar ao fim”, declarou. Procurados, o deputado e seu assessor não foram encontrados.
