Cassia Kis foi alvo de uma notícia-crime do grupo Arco-Íris, um dos movimentos que representa a comunidade LGBTQIAP+ a nível nacional, na Justiça do Rio de Janeiro. O TJ-RJ recebeu a ação na última sexta-feira (4).
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Em razão do ataque da atriz contra a comunidade LGBTQIAP+, o grupo pede reparação de danos à Justiça e uma multa de R$ 250 mil, que por sua vez será destinada ao enfrentamento à discriminação, de acordo informações da CNN.
Em uma entrevista, Leda Nagle declarou que homem com homem e mulher com mulher visam destruir família e “destruir a vida humana”. A fala não foi rebatida pela jornalista, mas detonada pela internet, classe artística e até pela Globo.
Cassia Kis entra no olho do furacão após ato antidemocrático com bolsonaristas
Não satisfeita com as críticas feita por funcionários da Globo sobre suas atitudes nos bastidores das gravações de Travessia, além do episódio da fala homofóbica em entrevista, Cassia ainda apareceu como estrela de um ato antidemocrático.
A famosa surgiu em um protesto feito por eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) revoltados com o resultado das urnas no último domingo (30). Kis foi para a rua e até rezou com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida ao redor dos bolsonaristas. A ação provocou uma salva de palmas.
A artista não se manifestou oficialmente sobre a polêmica envolvendo o seu nome, mas entre o eleitorado de Bolsonaro, Cassia já foi colocada no mesmo nível de Regina Duarte.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].