Letícia Spiller sofreu uma derrota na Justiça após solicitar ao Google que remova 72 páginas em que incluía os comentários dela sobre as acusações contra Marcius Melhem.
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A informação foi confirmada pelo Splash, que destacou que a artista alegou que os conteúdos “atingem a sua imagem” e dão a entender que ela apoiou o humorista após acusações de assédio sexual e moral.
O juiz Luiz Felipe Negrão, da 3ª Vara Cível do Fórum Regional da Barra da Tijuca, declarou que o Google é apenas “proprietário e operador de um motor de busca, não um provedor internet de hospedagem ou um provedor internet de conteúdo”.
“Fica evidente que a ré não tem obrigação de remover qualquer conteúdo, e que, certamente, sequer meios tem de o fazer, porque o conteúdo para o qual os links remetem (são setenta e duas páginas da Internet) estão – todos eles – hospedados em domínios de terceiros, que não o Google e, ademais, os direitos sobre os conteúdos indicados são de propriedade de terceiros que nada têm a ver com a ré“, diz a decisão.
A Justiça ainda salienta que não houve riscos à imagem da atriz por conta das declarações e explica que o Google possui uma política própria de remoção de conteúdos.
Letícia Spiller reagiu às denúncias
Em uma das entrevistas do programa Reclame, no YouTube, Spiller repercutiu nas redes sociais por ter criticado as denúncias, que julgou como tardias, do assédio sexual que Marcius Melhem foi acusado.
Logo de cara, a atriz disse que seria mais ágil se algo parecido tivesse acontecido com ela: “Eu tive a sorte de nunca ter sofrido esse tipo de coisa, porque eu teria denunciado na hora. Eu iria colocar a boca no mundo. Eu não iria esperar quatro anos, não“.
Na sequência, Letícia indiretamente abriu uma brecha para citar acusações caluniosas de assédio e em paralelo contou que sabe de mais casos dentro da Globo:
“Já ouvi outros casos de assédio, de diretores que abusam do poder para assediar uma jovem atriz… Ou não! Teve vários casos de várias pessoas diferentes, não só o Marcius. O Marcius está virando agora o mártir da situação, mas tiveram muito outros casos na empresa“.
“Não concordo com essa demora para fazer uma denúncia, porque quem está vendo do outro lado, pergunta: ‘por que demorou tanto para fazer essa denúncia?’“, disparou a ex-paquita.
Marcius foi citado numa matéria forte e extensa da revista Piauí, tendo Dani Calabresa e outras mulheres como vítimas de uma história que se arrastou por um longo tempo. Vale citar que denúncias internas foram feitas logo no início de tudo.
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