A Justiça de São Paulo bateu o martelo e condenou a Globo a pagar uma indenização por danos morais de R$ 10 mil a Danilo Cristiano Marques. O homem é um dos acusados de participar do hackeamento do celular do ex-juiz Sérgio Moro e de outras autoridades.
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A polêmica teve início porque Danilo foi detido em 23 de julho de 2019 pela Polícia Federal, durante na Operação Spoofing, que investigava a invasão dos celulares. No entanto, ao noticiar o fato, o portal G1 (São Carlos e Araraquara) disse que o rapaz possuía uma condenação por roubo, o que não era verdade.
A informação foi confirmada pelo colunista Rogerio Gentile, do UOL, que ressaltou que a Globo se defendeu no processo afirmando que a informação havia sido passada aos jornalistas pelas autoridades que investigavam. Por isso, segundo a emissora, o caso e que, portanto, não poderia ser punida.
“Ele nunca foi condenado por crime algum, ao contrário, possui a ficha criminal limpa, não tem antecedentes criminais”, decretou a defesa de Danilo na Justiça em um processo no qual exigia uma indenização de R$ 200 mil.
A Rede Globo, porém, reagiu: “Houvesse algum erro na informação repassada pela Policia Federal, esse erro jamais poderia ser atribuído a uma apuração negligente ou imprudente da reportagem, que, desempenhando aquilo que lhe competia, tentou ouvir a versão do suspeito, embora não tenha conseguido localizar os seus defensores”.
A Justiça não aceitou a argumentação do canal e afirmou que, “ao arrepio de preceitos básicos da boa prática do jornalismo, a reportagem reproduziu uma informação falsa sem realizar qualquer tipo de checagem”. Cabe recurso da decisão.
Ex-ator da Globo processa a emissora
Sucesso em Mulheres Apaixonadas, onde interpretou o taxista conquistador Caetano, Paulo Coronato entrou com um processo contra a Globo. Segundo informações do Splash, pede na Justiça para ter acesso aos documentos da emissora em relação às reprises das tramas as quais ele fez parte.
No currículo Paulo ainda tem novelas como Rei do Gado, Vila Madalena, esperança, Beleza Pura, Força Tarefa e Aruanas. O artista alega no processo que tomou conhecimento, através de sites na internet, que a emissora tem reprisado seus trabalhos sem pagar por isso.
Além disso, ele acusa o canal de efetuar, de forma incorreta, vendas internacionais das tramas e não repassar os valores. Paulo afirma que pediu diretamente à Globo pelo relatório e os valores correspondentes, mas não foi atendido e, por isso, optou por procurar a Justiça.
A emissora, por sua vez, se defendeu alegando que a eventual pretensão principal de cobrança de verbas estaria sujeita ao prazo de 5 anos e apresentou as reprises, exibições e comercializações anteriores ao processo.
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