Justiça rejeita queixa-crime de Toni Garrido contra integrante da Cidade Negra

Toni Garrido tem queixa-crime contra músico rejeitada pela Justiça (Imagem: Reprodução / Globo)

A Justiça de São Paulo rejeitou a queixa-crime iniciada por Toni Garrido contra Marco Antonio Lazaro da Cruz, por crimes de calúnia, injúria e difamação por conta de uma polêmica iniciada por causa do uso do nome Cidade Negra. A questão profissional partiu para o âmbito pessoal.

Toni e membros da Cidade Negra começaram um mal-estar que parou na Justiça. Em abril deste ano, ao Domingo Espetacular, da Record, Lazão, Da Gahma e Ras Bernardo falaram sobre a ação contra Garrido, que registrou a marca da banda apenas em seu nome, em 2019.

Por conta da ação do vocalista, os três músicos perderam a chance de usar o nome que eles criaram há décadas. Lazão lembrou na entrevista que o grupo já existia quando Toni foi aceito, em 1994. Por falta de instrução, o trio nunca pensou no registro do nome.

Toni Garrido tem ação rejeitada pela Justiça

No processo, ao qual o RD1 teve acesso, o Ministério Público decidiu pela rejeição da queixa e o juiz José Paulo Camargo Magano, da 11ª Vara Criminal da Barra Funda, em São Paulo, seguiu o relatório.

Na decisão publicada em 19 de agosto, o magistrado alertou para a não necessidade de instauração de inquérito policial.

Em 13 de setembro, o juiz reafirmou a rejeição da queixa-crime após embargo para esclarecimento da decisão anterior. Em nova explicação, a Justiça expôs que as ofensas narradas estão no mesmo contexto fático, sem desvinculando da intenção de injúria.

Escrito por

Paulo Carvalho

Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].