Justiça toma decisão contra Xanddy por causa de dívida que ultrapassa R$ 5 milhões
Xanddy pode perder cachês de lives por causa de dívida (Imagem: Reprodução / Instagram)
A Justiça decidiu penhorar os cachês de Xanddy, do Harmonia do Samba. A decisão aconteceu por causa de uma dívida do artista referente a compra de um imóvel em Lauro de Freitas, na Bahia, que está em R$ 5,5 milhões.
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Segundo informações do UOL, a juíza Luiza Elizabeth de Sena Sales Santos da 1ª Vara de Feitos de Relativos às Relações de Consumo, Cível e Comerciais tomou a atitude e já pode afetar as lives que o baiano tem feito no Youtube. Xanddy, no entanto, pode recorrer da decisão.
A empresa South América Serviços e Assessoria Logística deu entrada no processo em 2005, após não receber o pagamento acordado pela venda de um imóvel. “A dívida era de R$ 700 mil em 2003, nenhum valor foi pago, hoje está em R$ 5,5 milhões”, explicou Mohamad Fahad Hassan, advogado da empresa, à publicação. A venda foi feita em 2003 para o artista e sua esposa, Carla Perez.
Em nota, a assessoria do famoso informou que o casal moveu uma ação criminal de estelionato contra a empresa. “Até hoje a South America continua insistindo em tentar receber dinheiro por uma coisa que na verdade nunca foi deles (a casa)”, iniciou o comunicado, que foi assinado pelo cantor.
“A ação criminal de estelionato que movemos contra eles é justamente por essa insistência em querer receber o que não tem direito! Estamos aguardando a decisão da anulação do negócio, para automaticamente ser dado baixa na execução, porém esse tempo é da justiça, não nosso. Enquanto isso, eles seguem pressionando, querendo fazer acordo e até chantageando a por na imprensa (o que estão fazendo) com decisões temporárias de embargos e etc”, completou.
Já o advogado da empresa afirmou que não houve qualquer irregularidade no imóvel, adquirido pela South por meio de contrato de cessão de direitos celebrado com o antigo proprietário.
“Evidentemente que eles jamais assumiriam que aplicaram um golpe na empresa South, portanto é claro que eles estão mentindo. Não houve nenhuma irregularidade no negócio, tanto que a Justiça rejeitou a defesa deles (os embargos à execução), e mandou o processo de execução seguir e autorizou a penhora de seus bens e recebíveis”, comentou o representante.
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