Justiça toma decisão sobre queixa-crime de Marcelo Adnet contra Mario Frias

Marcelo Adnet

Mario Frias e Marcelo Adnet seguem em briga na Justiça (Imagem: Reprodução – Globo / Montagem – RD1)

O caso envolvendo Marcelo Adnet e Mario Frias ganhou um novo capítulo nos tribunais. Em uma nova decisão, a juíza Alessandra de Araújo Bilac aceitou a queixa-crime apresentada pelo humorista contra o secretário especial de Cultura.

A informação foi divulgada pelo Splash, que apontou que a audiência foi realizada em 27 de setembro, mas não foi obtida uma conciliação entre os famosos. A proposta de acordo de não persecução penal oferecida pelo Ministério Público não foi aceita.

Marcelo Adnet, cabe lembrar, entrou com a ação por danos morais após receber ataques de Mário Frias nas redes sociais. Entre outras coisas, o ex-ator chamou o global de “criatura imunda”, “Judas” e “crápula”.

O humorista, então, pede uma indenização de R$ 80 mil e acusa o secretário do governo Bolsonaro (sem partido) de cometer crimes de injúria, calúnia e difamação.

Ao Splash, o advogado de Adnet, Ricardo Brajterman, comentou: “O secretário nacional de cultura tem que ter a consciência de que o cargo que ele ocupa não lhe autoriza a estar acima da lei, nem agir de forma arbitrária, devendo pautar as suas atitudes dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência”.

A advogada criminal Maíra Fernandes, que também defende o famoso, garantiu que “Marcelo Adnet é uma entre milhares de pessoas que sofrem com as ofensas proferidas no ambiente da internet”.

“A cada vitória nossa nesse processo, creio que prestamos um serviço à coletividade, porque deixamos mais claro que a Internet não é uma terra sem lei. A liberdade de expressão não pode ser o oposto de responsabilidade. O Secretário da Cultura ofendeu a honra do humorista, o difamou, injuriou, e merece ser responsabilizado criminalmente por isso”, completou.

A polêmica entre os dois ocorreu em 2020, quando Adnet compartilhou um vídeo ironizado uma publicação de Mario Frias em homenagem ao 7 de Setembro. Na época, uma campanha da Secretaria de Comunicação foi feita para admirar heróis brasileiros. O artista apareceu no vídeo.

No programa do Globoplay, uma outra fala que gerou polêmica foi motivo de piada. Para a ilustração da frase “no lugar onde eu cresci, não duraria um minuto”, o global apareceu ao lado de um playground.

Em resposta a Adnet, o secretário partiu para o ataque: “garoto frouxo e sem futuro”, “criatura imunda”, “crápula” e “Judas” foram alguns dos termos utilizados pelo integrante do governo.

Da Redação
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