Karol Conká revelou que o racismo afetou sua autoestima (Imagem: Reprodução / Instagram)
Karol Conká abriu o coração e contou que desde muito nova foi vítima de racismo. Durante participação no programa Drag Me As a Queen Celebridades, do E! Entertainment, a cantora lembrou de um episódio que viveu na escola.
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“Uma professora disse que eu nunca iria conseguir nada, que o meu papel, como preta, era limpar privada”, contou. “Eu me achava feia, não queria ser negra. Com uns seis anos, pedia para o Papai Noel me transformar em uma pessoa loira, porque, assim, eu achava mais fácil até passar na escola e ter mais amigos”, disse.
“Aí com uns oito ou nove anos, vi que o Papai Noel não existia e não havia a possibilidade de eu trocar de pele… isso até eu ver o Michael Jackson”, pontuou a ex-BBB.
Em seguida, Karol Conká, que ficou com a autoestima muito baixa por causa do racismo, explicou que sua mãe teve um papel importante na reconstrução dessa parte da sua vida.
De acordo com a rapper, a matriarca a incentivou a ver o outro lado de ser negra, a música, a arte e ainda sua ancestralidade.
“A vaidade, sendo dosada, é sempre amiga. Já deixei a vaidade me envenenar, e a vaidade já ajudou muito na minha autoestima”, declarou.
Karol Conká fala sobre o Big Brother
Nome polêmico do BBB 2021, a cantora, que foi muito criticada por seu comportamento na casa, confessou que quando saiu do programa estava com ranço do mundo e cansada de todos.
Segundo a rapper, ela estava achando um “saco” sorrir, fingir ser poderosa, enquanto em sua casa ela ficava definhando de tristeza.
Após o período difícil, iniciou um processo de autoaceitação, autoacolhimento e autoamor.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.