Lázaro Ramos foi o entrevistado de Gabriela Prioli, na CNN Brasil, neste sábado (13), e falou sobre o seu relacionamento com a esposa, Taís Araújo. O ator brincou a respeito da atual situação do casal e lembrou o começou de tudo.
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“A gente é muito diferente. Duas enfermarias completamente diferentes. Ela é emocional, espontânea, desapegada. Eu, racional. Mas a gente se conecta muito na diferença. No humor, na fofoca“, afirmou o artista.
O famoso ainda garantiu: “A gente ri muito junto, a gente fofoca muito. A gente se vê todo dia e fica trocando WhatsApp o dia todo pra fofocar. Isso conecta muito a gente“.
Lázaro Ramos, então, lembrou que a primeira experiência de trabalho com Taís, na novela Cobras e Lagartos (2006), não foi boa, pois ambos não sabiam o limite e não se respeitavam.
Porém, segundo ele, em seguida eles conseguiram “contornar” isso e achar esse equilíbrio nos trabalhos seguintes, como Mister Brau e O Topo da Montanha.
No À Prioli, Lázaro ainda comentou sobre racismo e como ele é prejudicial e atrapalha as representações:
“Nós não somos só o sofrimento, tem muitas partes da nossa história que foram silenciadas. Tem muita potência, muita beleza, muita contribuição. É uma história de muita humanidade, nesse sentido. Nós somos muitas coisas, somos complexos e é importante aceitar isso e se ver dessa maneira. Como artista, comunicador, contador de histórias, é isso que tento“.
“O racismo joga fora potências e é importante falar sobre tudo isso“, acrescentou ele, que falou que não era adepto das redes sociais há alguns anos, mas agora é viciado. “Eu achava que a gente tinha que se adaptar a ela e não ter sua voz nas redes“, confessou.
Ramos ainda declarou que a arte brasileira tem sofrido uma “perseguição ideológica” atualmente”: “A arte brasileira é diversa por excelência. Várias vozes, opiniões, vários tipos de produção. Tem uma tentativa de desvalorizar artistas e vozes de artistas por uma perseguição ideológica“.
