Lázaro Ramos encerrou o seu contrato com a Globo nesta semana, mas ainda mantém uma boa relação com a emissora. A prova disto é que, ontem (3), ele deu entrevista para o Fantástico. Esta foi a primeira vez em que o ator de 42 anos reapareceu após o encerramento do seu acordo.
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O artista comentou sobre o filme O Silêncio da Chuva, em que ele interpreta Espinosa, um delegado de polícia que investiga a morte de um importante empresário.
Além disso, o famoso contou que vai estrear como diretor a produção Medida Provisória, baseada em uma peça de teatro, a obra distópica mostra um Brasil que decide expulsar os negros.
“Foi um pavor. Eu sou ator, mas alguns projetos chegar e eu começo a dirigir de forma intuitiva. É muito grande, as pessoas perguntam sobre tudo. Você pensa em uma cena e as pessoas perguntas sobre cores, figurinos. É muita responsabilidade, muitos profissionais envolvidos”, desabafou Lázaro Ramos.
O filme se passa num futuro distópico em que o governo brasileiro expulsa os cidadãos negros do país para a África. É uma adaptação da peça de teatro Namíbia, Não, de 2011, escrita por Aldri Anunciação, que também atua no filme.
Além dos dois longas, da Globo Filmes, Ramos está na próxima temporada de Sob Pressão e na segunda fase de Aruanas.
Nos últimos anos, o baiano estrelou a série Mr. Brau, exibida em quatro temporadas entre 2015 e 2018. Entre os últimos trabalhos dele na Globo estiveram os especiais Falas Negras, em que atuou como diretor, e Amor e Sorte (2020).
A primeira aparição de Lázaro Ramos na emissora carioca foi na série Sexo Frágil (2003). Em seguida, ele protagonizou a novela Cobras & Lagartos (2006), como o Foguinho, e emendou trabalhos na empresa.
O famoso ainda teve em Duas Caras (2007), que foi premiada com o Emmy de melhor novela do Brasil, Insensato Coração (2011) e Lado a Lado (2012).
Além de apresentar o semanal Espelho, no Canal Brasil, desde 2006 e edições do Criança Esperança, o artista também já teve um programa na TV aberta, o Lazinho com Você (2017).
Em recente entrevista à Patrícia Kogut, ele lembrou o adolescente inseguro que foi com o homem seguro de hoje: “Faz parte da terapia libertadora ir gostando mais de mim, brincar com isso, com as pessoas. Mas confesso que até hoje minha maneira de agradar e de seduzir vem muito pelo meu humor e pelo conhecimento que tenho de algumas coisas da vida“.
“Quando o pessoal elogia a inteligência, eu peço para elogiar o corpinho também (…) Mas não há como negar que receber elogio de alguém que gosta de você pelo que você é esteticamente é bom, né? A gente gosta“, finalizou o entrevistado, revelando o que também aumenta sua autoestima.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]