Leo Dias revela tratamento com droga alucinógena e diz “estar limpo”

Leo Dias
Leo Dias falou sobre tratamento contra dependência química e nova fase (Imagem: Reprodução / YouTube)

O jornalista Leo Dias disse que ainda está “se consertando” quanto ao vício em drogas. Em entrevista ao canal no YouTube de Leda Nagle, ele revelou qual foi o tratamento que o fez ficar limpo e, também, o que o levava a procurar refúgio nas drogas.

Recentemente, o integrante do “Fofocalizando”, no SBT, afastou-se por um tempo para tratar-se do vício em cocaína. A saída de cena, inclusive, foi dita ao vivo durante o programa. Segundo ele, o tratamento foi feito em uma clínica do interior paulista. Lá, ele usou uma droga alucinógena.

“Fiz um tratamento recente, em setembro, com ibogaína. É uma droga alucinógena, uma planta africana e mais potente com a cocaína. Uma terapia alternativa, em uma clínica em Paulínia, interior de São Paulo. O tratamento durou uma semana e tomei as doses de ibogaína. [A droga] Ela pega o corpo e ‘reseta'”, contou.

Segundo ele, após a ingestão da planta, a cabeça passa por alucinações. “Seu cérebro não para. Você passa muito mal, você vomita tudo, parece que está expelindo tudo o que há de ruim. É uma semana assim”, explicou. “Mas tô limpo”.

Leo Dias disse que o processo é “longo e lento”, e que o primeiro passo é “encarar o demônio e admitir”. “Verbalizar é importante, nem que seja para si próprio. Quando você para de se enganar, você começa o processo de limpeza”, explicou.

“Eu não moro perto de boca de fumo e meus amigos não usam droga. Meu problema era solidão, depressão. A primeira coisa que fiz foi mudar de telefone. Mudar hábitos, ciclos, tudo o que te leva [à droga]. É muito importante”, revelou.

O jornalista também relembrou outra internação que fez, anos atrás, em outra clínica no Rio de Janeiro, segundo ele a mais cara do estado. O local seria o reduto de famosos e filhos de artistas que tratam a dependência.

“Quando fiquei internado lá, foi terrível. Era filho de diretor da Globo, filho de cantor. E quando cheguei, tive que tirar as lentes de contato, pois sou míope, e não enxergava ninguém. Uma famosa, que chegou lá de camisa de força, me viu e gritava. Fui chamado na direção e tive que explicar que eu ia me tratar”, revelou.

Leo ainda deu um recado para pessoas que tem dependentes químicos na família. “Isso [tratamento] não é a cura. Mas pode ser uma cura, um começo. Não adianta sair da clínica após uma semana e voltar a um meio que era antes, frequentar os mesmos lugares, pessoas, festas”.

Veja o vídeo:

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