Sucesso em “Segundo Sol” na pele de Rosa, Letícia Colin conta que só tem a agradecer à personagem, que turbinou a sua carreira. Para a atriz, a ex-prostituta possibilitou debates importantes para a sociedade.
“Rosa inspira justiça social, quer ser feliz, quer ganhar o dinheiro dela. A prostituição é uma profissão. Não tem nada de pior ou melhor do que as outras. Não existe profissão fácil. Jornalismo, ser atriz. A gente padroniza as coisas, julga tudo no mesmo pacote“, opina Colin em entrevista ao jornal Extra.
A artista também acredita que as garotas de programa têm muita liberdade com o próprio corpo e fogem dos padrões de beleza impostos atualmente. “Isso é tão evoluído, Rosa não vê problema em ganhar dinheiro com o corpo. Isso não a desmerece. Ela não está presa a este sistema. Existem mulheres que são superfortes, que eu invejo, têm uma formação tão interessante da psique, da relação do corpo, de se lançar numa vida como essa e sair saudável. O dia a dia é difícil, O emocional, o psicológico, mas acho que a gente tem que ouvir essas pessoas e não marginalizá-las“, afirma.
Letícia ainda conta que apesar do preconceito com a profissão, ela nunca foi hostilizada na rua por interpretar uma prostituta. “É sempre sensacional fazer personagens que inspiram coragem e liberdade. Já foi o tempo em que as pessoas batiam nas outras de guarda-chuva, porque achavam que aquilo era real”, declara.
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