Letícia Colin se emociona com cena de humilhação de Rosa em “Segundo Sol”

Letícia Colin falou da emoção ao gravar cena forte de Rosa em “Segundo Sol” (Imagem: Reprodução / Globo)

Letícia Colin usou o Instagram para contar que foi às lágrimas após gravar as cenas da expulsão de Rosa de casa em “Segundo Sol”, na última quarta-feira (19).

A atriz compartilhou um vídeo gravado depois de rodar a sequência marcada por muita emoção. Ela chegou a chorar ao dizer que tem se sentido orgulhosa por tratar sobre o tema e revelar o preconceito com prostitutas.

“Finalmente terminamos a sequência da expulsão de Rosa de casa. Foi foda. Não tem outra palavra. Foi muito emocionante. Espero que vocês tenham gostado. Sou grata por este personagem, por poder contar esta história e ajudar a deflagrar a violência contra a diferença e a discriminação, esta covardia e o machismo. Obrigada, Rosa, por me ajudar a contar esta história”, disse ela.

Ainda na rede social, Colin compartilhou uma mensagem de agradecimento pela personagem. “Sou grata a Rosa. Vivê-la é me revirar. É dançar, é fluir, e gritar, é repensar. Rosa é livre e sabe disso. É dona de seu destino, da sua vida e de seu corpo. Enfrenta o que for por seus objetivos. E por ser livre, numa casa onde a mulher não tem voz, passa a ser tratada como uma ‘aberração’. Duas filhas, ‘uma puta e outra sapatona’, seu pai diz. E a ‘culpa’- oi? – disso é da mãe das meninas, afinal ele ‘cumpriu com suas obrigações’, dando o sustento ao lar. É assim que funciona o machismo: a glória aos homens, e a culpa, a vergonha, a sombra, sempre para a mulher. A sequência da expulsão de Rosa foi um momento marcante da minha carreira. Vivi intensamente esses dias de gravação e pude mais uma vez me orgulhar dessa história foda que estamos contando, dessa mulher incrível criada pelo João Emanuel [Carneiro] e desse trabalho de provocar o pensamento, estimular o diálogo”, completou.

Sou grata a Rosa. Vivê-la é me revirar. É dançar, é fluir, e gritar, é repensar. Rosa é livre e sabe disso. É dona de seu destino, da sua vida e de seu corpo. Enfrenta o que for por seus objetivos. E por ser livre, numa casa onde a mulher não tem voz, passa a ser tratada como uma “aberração”. Duas filhas, “uma puta e outra sapatona”, seu pai diz. E a “culpa”- oi? – disso é da mãe das meninas, afinal ele “cumpriu com suas obrigações”, dando o sustento ao lar. É assim que funciona o machismo: a glória aos homens, e a culpa, a vergonha, a sombra, sempre para a mulher. A sequência da expulsão de Rosa foi um momento marcante da minha carreira. Vivi intensamente esses dias de gravação e pude mais uma vez me orgulhar dessa história foda que estamos contando, dessa mulher incrível criada pelo João Emanuel e desse trabalho de provocar o pensamento, estimular o diálogo. O ser humano tem valor. O ser humano cria, pensa, vive. O ser humano é pra viver, com sua diferença e singularidade. Rosa, eu te amo! Obrigada por tudo isso que estou vivendo com você.

Uma publicação compartilhada por Leticia Colin (@leticiacolin) em 18 de Jul, 2018 às 4:40 PDT

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Escrito por

Luiz Fábio Almeida

Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]