Lilia Cabral, que está longe da TV desde o fim de O Sétimo Guardião, conversou com a coluna de jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, e abriu o jogo sobre detalhes da sua vida particular e deu o seu ponto de vista sobre o ataque de um diretor da Funarte contra Fernanda Montenegro.
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Aproveitando a polêmica, a atriz, que estará nos cinemas com Maria do Caritó, falou sobre a censura que a arte no país vem sofrendo do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Cultura, educação, ciência, saúde são sempre os que mais sofrem. Agora, estamos impactados com tudo o que estamos observando. A arte precisa de liberdade. Se não, não sobrevive”, garantiu Lilia.
Sobre o ataque do diretor contra a veterana, que completou 90 anos nesta semana, Lilia Cabral foi enfática: “É uma grande falta de respeito e de educação que não se pode admitir. Fernanda é uma atriz que tem uma longa trajetória e fez muitas coisas boas pela cultura brasileira, aqui e lá fora”.
A famosa, aos 62 anos, ainda afirmou que nunca passou por um procedimento estético. “Não posso dizer que dessa água não beberei. Tenho medo de me descaracterizar”, confessou.
Lilia, no entanto, tem vivido ao redor de uma boa alimentação e cuidado com a saúde. “Não fumo, não bebo, me alimento bem e tenho uma genética boa. Estou bem com as minhas rugas. Acho que vou ser uma velhinha bem bonitinha”, brincou.
Lilia Cabral diz ter sofrido com síndrome do pânico após morte da mãe
Em entrevista ao programa “Amigos, Sons e Palavras”, de Gilberto Gil, Lilia Cabral se emocionou ao falar sobre a morte da mãe, Almedina. Aos 62 anos, a atriz revelou ter sofrido de síndrome do pânico quando perdeu a matriarca.
Segundo Lilia, quando a situação ocorreu, a doença não era detectável. “Era uma angústia que vinha muito forte. O coração bate, bate. E depois que você tem (o sintoma) fica para sempre. Não tenho agora, mas sei a sensação”, explicou.
“Quando ela se foi, era como se eu dissesse assim: ‘E agora? O que faço com este sentimento todo?’. Aí veio a taquicardia, o pensamento, a angústia, a necessidade de botar para fora, mas, ao mesmo tempo, para quem? Por quê?”, afirmou.
A atriz revelou que após sofrer o trauma da perda da mãe, achou com a madrinha uma forma de desabafar. Isso durou por anos, até que ela conhecesse mais sobre a doença e descobrisse novas formas de se tratar.
“Quando cheguei ao Rio de Janeiro, comecei a fazer análise. E eu só fui parar a análise quando fiz o ‘Divã’. Ali já eram 20 e tantos anos. E eu: ‘Ah, não. Já aprendi a lição!’”, finalizou.
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