Luan Santana, uma das maiores grifes da música brasileira, se tornou mais um nome do meio artístico que se levantou contra o racismo. O cantor compartilhou um texto com as imagens de João Pedro e Ágatha, jovem e criança mortos por policiais no Rio de Janeiro, e de George Floyd, homem morto por um policial branco nos Estados Unidos.
VEJA ESSA
Os três foram parte de uma mensagem emocionante do cantor no dia em que o mundo levantou a campanha “blackout tuesday”. “Eu queria dizer uma coisa muito especial agora. Meu coração me cobra isso a cada segundo. Queria aquecer, abraçar e acalentar todos que sofrem com a estupidez do racismo, fascismo e todos esses ismos que nos dividem”, lamentou o famoso.
Luan disse que “queria ser muito especial nesse momento” para “dizer frases que inspirassem vocês a não tolerarem mais serem mal tratados”. “Eu também queria fazer uma canção perfeita, mas dói tanto, é tão triste, que nada do que eu escrevo parece ser forte o bastante e meu coração me cobra isso a cada minuto”, continuou.
“Então eu estou aqui: o Rafael, o Luan… quem seja lá que eu for, isso é o que menos importa. Só queria dizer que tenho orgulho de cada um de vocês que está se manifestando e lutando contra isso. Tenho orgulho de cada um que não se cala, não se entrega e nem se omite”, defendeu.
“Não fiz a poesia desse sentimento, nem a música de engajamento, mas queria dizer que estou aqui, agora, amanhã e prestando atenção em tudo, movendo o que puder nesse mundo – porque meu coração me cobra e vai me cobrar daqui pra frente a cada minuto”, finalizou.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].