Lucas Selfie faz visita a presídio feminino, revela o que ouviu e conta bastidores

Lucas Selfie
Lucas Selfie visitou a Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo (Imagem: Reprodução / Record)

Com o objetivo de mostrar de forma mais humanizada a ressocialização mulheres após o período de prisão, Lucas Selfie visitou a Penitenciária Feminina de Cariacica, no Espírito Santo, para gravar um episódio do Trampo Zika.

Em conversa com a revista Quem, o influencer explicou: O desafio do Trampo Zika sempre foi conhecer e contra histórias de vida que são pouco ouvidas”.

“Presídio é um lugar que sempre quis conhecer melhor. Tem muita história ali dentro, muitos motivos para aquelas pessoas estarem ali, e o principal, que sempre me despertou curiosidade: quais as expectativas de vida e ressocialização que aquelas pessoas têm“, completou.

O apresentador, que ouviu e viu muita coisa no presídio, contou qual história mais o marcou: “A Maria deu um dos depoimentos mais impactantes para mim e pra equipe que estava lá“.

De acordo com Lucas Selfie, a mulher contou um pouco sobre um relacionamento extremamente abusivo que sofreu antes de se envolver com o tráfico.

“Ela fez uma alusão às grades que me chocou bastante. ‘Hoje eu me sinto livre (aqui dentro), entre a prisão que eu vivia e essa, eu sei que aqui são barras de ferro que estão me segurando e que eu estou aqui por eu infligi as leis, só que naquela época (do casamento) eu não tinha feito absolutamente nada'”, recordou o famoso.

Depois de constantes ameaças e proibições, ela viu o tráfico como uma refúgio financeiro e como segurança contra a violência que sofria. Mesmo nunca tendo experimentado droga alguma, se jogou nesse mundo pra manter seu sustento e sua vida”, completou.

Lucas Selfie revela bastidores da reportagem

Em seguida, o influenciador digital contou que ficou aproximadamente 12 horas no presídio, e tomou diversos cuidados.

“Fui muito bem recebido, orientado e respaldado pelas policiais e a diretora do presídio, Graciele Sonegheti. Não podíamos entrar com celulares”, explicou.

“Toda presa que quiséssemos conversar era consultada previamente sobre autorizar seu uso de imagem e voz”, afirmou.

“E todo material produzido lá dentro foi rigorosamente assistido pelas autoridades para nano levar nenhuma eventual desinformação ao público, que já tem uma imagem muito enraizada do sistema prisional brasileiro“, disse.

Por fim, Lucas chamou para uma reflexão: “A ideia não é apresentá-las somente como vítimas da sociedade que não merecem estar ali”.

“De fato estão pagando por um erro que cometeram, mas e depois? Qual o sentido daquele lugar? Como estamos tratando essas pessoas depois de cumprirem suas penas? Elas realmente têm direito a uma nova chance ou serão marginalizadas pra sempre?”, questionou.

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Da RedaçãoDa Redação
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