Luciano Huck ataca Bolsonaro e se solidariza com vítimas da Covid-19

Luciano Huck
Apresentador, Luciano Huck dispara contra Bolsonaro em rede social e lamenta mortes por Covid-19 no país (Imagem: Reprodução – Instagram / Montagem – RD1)

Luciano Huck não poupou críticas contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por sua ineficiência no combate à pandemia do novo coronavírus, e mandou uma mensagem aos brasileiros que perderam familiares e amigos para a Covid-19.

No Instagram, o apresentador da Globo compartilhou uma imagem da bandeira do Brasil manchada de sangue e no lugar de “Ordem e Progresso” um ataque direto ao “capitão”: “Frescura e Mimimi”.

“Por todas as famílias que choram seus mortos levados pela Covid-19. Por todas as famílias angustiadas com a alguém contaminado. Por todas famílias que querem ser vacinadas logo. Por todas as famílias que querem suas rotinas com saúde e sem riscos de volta”, desabafou Luciano Huck na rede social.

Em um dos seus últimos discursos sobre a pandemia no país, Bolsonaro pediu enfrentamento da doença, o fim do mimimi e questionou: “Vamos ficar chorando até quando?”.

“Temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi, vamos ficar chorando até quando? Respeitar obviamente os mais idosos, aqueles que têm doenças. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?”, indagou.

“Mas essa é a nossa vida? Que imprensa é essa que deturpa tudo, fica com lupa buscando uma frase minha para me atacar”, acusou. “Quando se fala, ‘essa atividade é essencial, aquela não’… Atividade essencial é toda aquela necessária para o chefe de família levar o pão pra dentro de casa, porra”, esbravejou.

Luciano Huck já mostrou repúdio ao trabalho do presidente nos últimos 12 meses de pandemia. “Chilique não resolve”, começou ele. “O que resolve é correr atrás de novos fornecedores e vacinar toda a população. Brasil desperdiçou a chance de comprar vacinas”, reclamou.

“Agora, temos um SUS pronto para vacinar, mas não temos vacinas. E a rede hospitalar está evoluindo na direção do colapso”, apontou. O país registrou até o último domingo (7) mais de 11 milhões de casos e 265.500 mortes pela doença.

Confira:

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].