Assim como outros famosos, Luciano Huck postou um desabafo sobre a morte de Kathlen Romeu, que estava grávida e foi baleada em ação policial no Rio de Janeiro. Em seu Twitter, nesta quarta-feira (9), o apresentador da Globo comentou sobre a violência policial e até a respeito das armas.
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“A que ponto chegamos no Rio de Janeiro, a violência urbana matava jovens negros. Depois, passou a matar também crianças. E agora, grávidas”, escreveu o marido de Angélica.
O titular do Caldeirão do Huck ainda postou um vídeo na sua plataforma com o desabafo da mãe de Kathlen e pediu: “Que a mensagem desta mãe chegue o mais longe possível. Não da mais”.
Em seguida, Luciano Huck ainda gravou um vídeo para falar sobre o assunto. Na legenda, ele disse: “Não da mais. Sobre Kathlen Romeu, violência policial, descontrole de armas e outras vítimas de balas, que de perdidas não tem nada”.
“Kathlen Romeu tinha 24 anos, era formada em designer de interiores, estava passeando com a avó e morreu. Tomou um tiro. Morreu sem saber de onde veio o tiro e sem ter nada a ver com isso. Não dá, né? E se esse tiro tivesse disparado na zona sul do Rio, em Ipanema? Ia ficar por isso mesmo? Acho que não”, declarou o artista.
O comunicador seguiu: “A loteria do CEP nessa cidade de partida, que é o Rio de Janeiro, o lugar que você nasce e praticamente determina o número de oportunidades que terá na vida, também determina o risco que você vai correr para comprar pão”.
“Eu tenho o maior respeito do mundo pela boa polícia, pela inteligência policial, pelas bem planejadas operações policias contra o crime organizado, mas essa autonomia de sair atirando no meio das casas das pessoas, da avó de um, do sobrinho de outro, da padaria, do mercadinho… Não dá. E a arma? ‘Ah não, foi uma troca de tiros’. Para ter troca de tiros tem que ter tiros do outro lado. Como a arma chegou lá? Nasceu em árvore? Não. Precisa controlar arma e munição. Você acha que o povo armado está mais seguro?”, questionou ele.
O famoso completou: “O fato é que antes só tinha a população negra jovem, depois criança e agora mulheres grávidas. Todo mundo morre nas comunidades vítimas das balas perdidas. Essas balas não são nada perdidas”.
A que ponto chegamos no Rio de Janeiro, a violência urbana matava jovens negros. Depois, passou a matar também crianças. E agora, grávidas. #KethlenRomeu
— Luciano Huck (@LucianoHuck) June 9, 2021
Que a mensagem desta mãe chegue o mais longe possível. Não da mais. https://t.co/IF8cD3LxaV
— Luciano Huck (@LucianoHuck) June 9, 2021
Não da mais.
Sobre Kathlen Romeu, violência policial, descontrole de armas e outras vítimas de balas, que de perdidas não tem nada. pic.twitter.com/hvZKlQFmdw
— Luciano Huck (@LucianoHuck) June 9, 2021
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]