Mesmo sem uma decisão sobre o seu futuro, Luciano Huck não deixou de dialogar com políticos em ascensão, como é o caso de Eduardo Leite (PSDB). O apresentador da Globo se encontrou com o governador do Rio Grande do Sul na última quarta-feira (14), para discussões sobre a eleição de 2022.
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Eles fizeram parte da lista de políticos que lançaram um manifesto pró-democracia e em oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além deles, Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e João Amoêdo (Novo) compraram briga com o “capitão”.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a conversa entre Luciano Huck e Eduardo Leite aconteceu em Porto Alegre e foi mais um passo político do contratado da Globo na busca por uma aliança concreta da direita com a centro-esquerda para dar fim ao clima de polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O sexteto, no dia 31 de março, quando o regime militar (1964-1985) completou 57 anos, divulgou o manifesto a favor da democracia. No texto, eles disseram que “a Democracia brasileira é ameaçada” décadas após o golpe.
Vale ressaltar que foi a primeira vez que Luciano Huck se posicionou, mesmo que indiretamente, como um possível candidato à presidência da República na próxima eleição.
Ainda de acordo com a reportagem, o encontro de ontem foi um esforço político para garantir voz ao PSDB na construção de uma coligação formada pelo grupo chamado de Polo Democrático. Eduardo Leite manifestou o desejo de disputar as prévias do PSDB para a definição de um nome para 2022.
No sábado passado (10), Luciano Huck lamentou o número de mortes na pandemia em seu programa na Globo, o Caldeirão do Huck.
Durante o quadro Tem ou Não Tem, ele desafiou duas famílias a encontrar as respostas mais comuns dadas por cem brasileiros sobre as atividades que precisaram ser paralisadas por causa da pandemia da Covid-19.
Uma das participantes mencionou os velórios, mas não converteu em ponto durante o jogo. “Talvez a gente possa melhorar [a pergunta]. O que as pessoas não puderam fazer nesta pandemia? Mais de 300 mil mortos na pandemia de Covid-19, e as pessoas não puderam nem velar os seus entes queridos“, constatou o famoso.
“Essa sua resposta faz refletir que essas é uma das coisas mais dolorosas e penosas da pandemia, além desse número bíblico de mortos, foram as pessoas impedidas de velar seus mortos. Eu não tinha pensado nisso, mas é triste“, ressaltou.
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