Luciano Huck pode se candidatar à presidência da República em 2026

Luciano Huck
Luciano Huck deve entrar na briga política (Imagem: Reprodução / Globo)

Tudo indica que Luciano Huck não desistiu de vez de ser candidato a presidente. O apresentador deixou a briga política do ano que vem, mas deve entrar na disputa daqui a quatro anos.

Segundo informações do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o marido de Angélica deve entrar como candidato em 2026. Para isso, ele já teve uma reunião importante com alguns nomes.

De acordo com a publicação, entre os presentes estavam Rodrigo Maia, Henrique Mandetta, Nizan Guanaes e Preto Zezé, da Cufa.

Luciano Huck comentou sobre possível candidatura

Em recente entrevista a Pedro Bial, Huck, que assumiu recentemente o Domingão no lugar de Faustão, confirmou que não iria se candidatar no ano que vem.

Ao falar do tema, o ex-comandante do BBB iniciou:

“Há cinco anos o Brasil espera uma palavra do nosso convidado de hoje. Sim, não, talvez, muito pelo contrário, vai ou não vai? Qual a resposta? Diga ao povo que fico ou diga ao povo que vou? Iria ele seguir como um dos comunicadores mais importantes, talentosos e admirados do país e de quebra ocupar as tardes de domingo na Globo ou, mesmo sem trajetória na política partidária, iria se lançar como candidato à presidente? Mesmo desejada por parte relevante da elite política, do poder econômico e de milhões de brasileiros, como mostram as pesquisas, sua pré-candidatura nunca foi assumida. Assim como sua decisão entre TV e Brasília também nunca foi anunciada. Será agora, ele está aqui para dar a resposta?”.

O apresentador, então, disse: “Vou ser muito franco aqui na abertura. Acho bom deixar a fotografia bem clara. Nunca me lancei candidato a nada. Então, não estaria me retirando de nada”.

Eu vou estar no debate público para sempre. Eu gosto desta arena. Eu gosto do debate das ideias. Acho que a gente precisa superar o que tanto nos atrapalha nesse país, que é essa polarização, essa raiva que se criou entre quem pensa diferente“, continuou.

Questionamentos sobre política seguiram

Em outro trecho, Bial comentou: “Nove entre dez analistas políticos afirmam que, há 2, 3 anos, em 2018, você teria sido eleito. Lula estava preso, Bolsonaro era uma incógnita, você tinha tudo para ser o candidato da terceira via do sistema político. Em 2018, por que você disse não?”.

O marido de Angélica respondeu:

“Em 2018 eu disse não porque o sistema estava sofrido, o establishment estava derretido. Talvez tivesse uma oportunidade, mas eu não consigo enxergar um cargo dessa responsabilidade, desse tamanho, como uma oportunidade. Isso seria uma irresponsabilidade. O Brasil está sofrendo o que está sofrendo hoje em dia porque não tem um projeto de país. Em 2018, eu não cogitei porque não era responsável da minha parte fazer isso”.

“Para um cara como eu, que não está na política, que não está no dia a dia da política, que não tem história política, participar de uma eleição como candidato é muito mais como um chamamento da sociedade do que uma vontade própria. Eu não tenho essa vaidade. Eu não tenho esse desejo do poder. Não é uma coisa que eu quero fazer da vida. Eu nunca tive essa vaidade. Eu não tenho o desejo incontrolável do poder, eu tenho um desejo incontrolável de participar”, seguiu.

Nunca ninguém me perguntou isso diretamente. Não vou me furtar da resposta, porque hoje em dia no Brasil você não se posicionar é pactuar com o que está acontecendo. O voto no Brasil é secreto, mas eu vou compartilhar porque você me perguntou: eu votei em branco na última eleição, e acho que, naquela circunstância, é o que eu deveria ter feito, e fiz com bastante tranquilidade. Os dois candidatos que se apresentavam naquela época [Fernando Haddad, do PT, e Jair Bolsonaro, então no PSL], eu não me sentia representado por nenhum dos dois e achei melhor votar em branco. Então não me arrependo, eu votei em branco e votaria em branco de novo”, disse ainda, completando:

“Nesse momento, eu acho que a gente não está falando sobre A ou B. A gente está falando sobre quem defende a democracia e quem ataca a democracia. E eu acho que a democracia foi uma conquista. Então, quem defende a democracia vai estar de um lado, e quem não defende a democracia, estará do outro. E eu estarei sempre, em qualquer tempo, do lado da democracia”.

Luciano Huck e suas possibilidades para o ano que vem

Antes de finalizar, Pedro ainda quis saber: “Ano que vem, 2022, a gente tinha dois cenários: em um, Luciano Huck no horário eleitoral gratuito, em outro, Luciano Huck nas tardes de domingo na Globo. O que você escolheu ou por onde o destino te levou?“. Huck abriu o jogo:

“Acho que não é uma questão de escolha, é como é que eu posso contribuir. A minha intenção é contribuir pra que a gente tenha um país mais justo. Então, a minha contribuição nesse momento, dada a circunstância, eu acredito na força da TV aberta”.

“No ano de 2022, a TV aberta vai ter um papel tão importante de resgatar a esperança das pessoas, de resgatar a autoestima, de mostrar que a gente tem capacidade regenerativa depois de tudo o que a gente está vivendo, então eu tenho certeza que eu posso contribuir muito para o país estando nos domingos da Globo fazendo um programa que se conecte com as pessoas que eu gosto, que ouça as pessoas, que traga esperança e resgate a nossa autoestima. Eu estou vendo esse desafio como o mais importante da minha carreira e vou dedicar cada dia, cada minuto, para que seja um espelho da nossa sociedade, do que a gente tem de bom”, finalizou.

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Da RedaçãoDa Redação
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