Luisa Mell está dando o que falar nas redes sociais. O motivo? Uma publicação que ela fez no Instagram sobre mais um resgate de animal. Ela tem sido detonada e acusada de intolerância religiosa ao contar a história de uma cachorrinha que está sendo tratada no seu Instituto.
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A ativista publicou fotos do animal com as orelhas e as patas traseiras amputadas, alegando que ele teria sido vítima de mutilação em um ritual religioso. Nos comentários, no entanto, uma mulher que se identifica como veterinária garante que a história é mentira.
Ela afirmou que o animal teria sido atropelado e tratado em uma clínica, onde teria desenvolvido trombose e, por isso, teve os membros amputados. “A tutora pobre decidiu pedir ajudar e a funcionária da clínica levou (o animal) até você. Não foi um resgate seu. Foi uma ajuda sua!“, escreveu a mulher.
“Não tenho palavras, só choro. Em nome de uma religião, de uma crença, em um ritual, esse filhotinho teve as duas patinhas de trás e as orelhas cortadas, lentamente. Conseguimos fazer seu resgate antes de seu ‘sacrifício final’ e ele está conosco agora”, começou Mell.
“Não entendo por que ele tem que pagar com seu corpo, com seu sofrimento, a crença alheia. O que ele fez a esse deus para que lhe causassem tanto sofrimento, tanta dor? Nunca, nunca vou entender. Nunca irei concordar. Minha religião sempre foi e sempre será meus atos. Ele está medicado, vai passar por cirurgia e precisaremos criar próteses para ele”, completou ela.
A famosa, então, passou a ser acusada de promover a intolerância religiosa contra religiões de matriz africana. Ao UOL, ela reagiu contra as acusações dos internautas.
“Eu tenho um posicionamento muito claro, sou contra animais em rituais e na alimentação também”, afirmou ela. “Sou judia e minha religião também tem coisas que prejudicam animais, continuo sendo contra, acho que as religiões têm que evoluir”, acrescentou.
Ela ainda rebateu a mulher que fez o comentário contrário ao dela: “Os cortes que ela tem nas orelhas não são cortes de atropelamento, são cortes extremamente precisos, os cortes que ela tem na pata e na ponta do rabinho também”.
“Estou nessa profissão há sete anos e nunca vi um atropelamento que causasse perda de duas patas, da ponta das orelhas e da ponta do rabinho, sem causar nenhum outro tipo de lesão ou fratura”, finalizou.
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