Lula rechaça candidatura de Huck e diz que ele é representante da Globo

Luciano Huck
Em entrevista, Lula falou sobre possível candidatura de Luciano Huck (Imagem: Reprodução – Facebook – Globo / Montagem – RD1)

A possível candidatura de Luciano Huck para as eleições presidenciais de 2022 não é vista com bons olhos pelo ex-presidente Lula (PT). Em entrevista, o petista afirmou que vê a movimentação como uma representação da Globo no cenário político.

A declaração foi dada por Lula aos jornalistas Juca Kfouri, Talita Galli e José Trajano, na rede TVT. O ex-presidente disse que é impossível classificar o apresentador global como esquerdista.

“O Luciano Huck não representa a centro-esquerda, ele representa a Rede Globo de Televisão. Quem da centro-esquerda está apoiando ele? Na verdade, ele está sendo discutido pelo dono da Ambev, o novo formador de quadros políticos do Brasil”, disse.

Apesar do ataque, Lula negou ser radical, não descartou uma frente ampla em busca de direitos, e quando questionado sobre a disputa ao Planalto, daqui a dois anos, desconversou sobre uma aliança eleitoral.

“Hoje eu acho que é possível criar uma frente ampla para conquistar de volta a soberania nacional, mas quando você olha no espectro político, você vê que no Congresso o [Paulo] Guedes aprova tudo que quer”, alfinetou. “O PT tem alianças amplas até demais”, completou.

Político defende Luciano Huck como candidato e diz que ele ganha de Lula

A decisão de tornar Luciano Huck um potencial candidato à presidência da República, segundo o ex-deputado, ex-senador e ex-ministro Roberto Freire, não foi do dia para a noite. Para o político, o apresentador já era um agente político antes de se interessar pela candidatura.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o veterano, líder do Cidadania (antigo PPS), reiterou que Huck tem chances de unir o chamado centro político no pleito de 2022. “Ele tem mostrado muita capacidade política, de se relacionar, de dialogar. Está se revelando um bom articulador”, disse, entusiasmado.

Ex-comunista, Freire comanda uma sigla que reúne liberais, sociais-democratas e neófitos. “No Cidadania, os movimentos ajudaram a construir o novo estatuto. Não tenho que entendê-los como algo estranho”, afirmou ele, que nega que o fato de o partido atrair movimentos como chamariz para a filiação do global.

“Luciano é talvez a liderança maior desses movimentos. E não é de agora. Ele nos procurou para conversar em 2017. A partir daí surgiu a possibilidade de ele ser candidato. Só que era uma coisa ainda muito embrionária. Ele tinha que decidir rapidamente. Não deu tempo para a gente organizar isso”, revelou.

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