Silvio Santos foi o único que se recusou a dar um depoimento para a biografia de Elke Maravilha, na qual o jornalista Chico Felitti reúne episódios da vida e da carreira da famosa jurada dos programas de auditório. A razão da recusa seria uma mágoa entre os dois, desde a época do Show de Calouros.
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“Ah, a Elke? Que maravilha. O que eu tenho pra falar sobre ela? Absolutamente nada”, disparou o dono do SBT quando foi procurado pelo escritor, segundo informações da coluna do Fefito, do UOL.
A modelo começou a trabalhar com o apresentador ainda nos anos 1970, na época que tinha deixado o programa do Chacrinha, na TV Tupi, quando o atração sofreu com a falta de verbas. Desde aquela época, a jurada já era rebelde e se recusava a votar nos calouros que Silvio Santos queria que ganhasse.
Alguns anos depois, a russa resolveu voltar a trabalhar com Chacrinha, mas com a morte do Velho Guerreiro, em 1988, ela pediu novamente para trabalhar com Silvio e, para sua surpresa, teve seu pedido aceito.
Já no começo dos anos de 1990, Elke foi promovida a apresentadora de talk show. Porém, passou a ignorar os pedidos do patrão em ter um figurino diferente, até mesmo com o uso de óculos, e passou a fazer entrevistas politizadas, com temas como racismo e homofobia.
Apesar de dar índices satisfatórios de audiência, o programa acabou sendo cancelado pelo SBT, após a famosa torcer o pé e precisar ficar uma semana em casa. A extinção da atração foi uma ordem de Silvio Santos. A partir daí surgiu uma desavença entre ela e o dono do canal.
