Maisa Silva surpreendeu os fãs ao revelar um episódio de sua infância nos bastidores do SBT. Em meados dos anos 2000, época que apresentava seus programas infantis, ela teve que se submeter à ajuda da “temida” Cris Poli, a Super Nanny.
O objetivo era fazer com que a apresentadora mirim se livrasse da mamadeira. Em seu perfil no Twitter, Maisa explicou detalhadamente como isso aconteceu e acabou confessando que a situação foi “traumatizante”.
“Quando eu era pequena, eu chamava mamadeira de Tetê, vivia tomando Tetê pra assistir desenho animado. Meu favorito era leite com achocolatado. Só que tinha um problema, eu não gostava de leite em nenhum outro lugar a não ser na mamadeira”, explicou.
“Morria de ‘nojo’ de leite com achocolatado fora da mamadeira, vai entender… Os anos foram passando, meus amigos não bebiam mais leite na mamadeira, todo mundo tinha sua xícara, seu copinho, e ‘baby +A’ (bebê Maisa) sempre fiel à sua mamadeira”, continuou.
“Eu fiz 7 anos, sete. Eu continuava mamando na mamadeira, até já usava aparelho móvel porque estava entortando meus dentes demais e tal. Eis que a Super Nanny (Cris Poli), sim, a Super Nanny, virou minha vizinha de camarim no SBT”, revelou.
“Às vezes ela vinha conversar com meus pais, perguntar como eu me comportava… Porque ela é psicóloga e estava à disposição de nos ajudar, caso precisasse. E mano, na época o medo de toda criança era os pais ligarem pra Super Nanny pra ela vir dar bronca”, disse.
“Mas a Cris Poli foi aos poucos me conquistando, mostrando que ela era uma ótima pessoa e que eu podia confiar nela. Até aí ok. Eu ficava falando pros meus amiguinhos que eles podiam ter medo da Super Nanny sim, mas não da Cris Poli”, confessou.
“Porque ela era minha amiga e era muito legal. Um belo dia, a Cris foi no nosso loft pra conversar com a gente e descobrir um pouco sobre minha vida fora da TV. Nessa visita, ela perguntou se tinha alguma coisa que eu fazia que era ‘inapropriada'”, prosseguiu.
“Eu, na minha inocência falei ‘ah, eu tomo Tetê’. Pronto. Ela falou ‘mas você tá muito mocinha, tem que beber num copinho’. Eu fiquei paralisada e arrependida de ter aberto a boca, óbvio né. Mas estava preparada pra enfrentar as consequências”, admitiu.
“Afinal, eu era uma garota madura (risos). Ficou combinado que a Cris me daria um copinho da Hello Kitty, e em troca, meus pais poderiam jogar meu Tetê fora. Ok né, o copinho chegou”, continuou contando Maisa. E eis que vem a situação traumatizante.
“Eu fiquei com nojo no momento que minha mãe colocou o leite com chocolate no copinho, pois para mim aquilo não era Tetê de verdade. Era Tetê fake. Tetê modificado. Eu não ia ter como morder o bico de plástico porque era duro demais, não era mamadeira”, narrou.
“Eu bebi um pouco de primeira, super desconfiada, só pra minha mãe não brigar comigo e contar pra Super Nanny. Aí o tempo foi passando e eu fui falando que não queria mais Tetê, que não queria mais leite…”, revelou.
“A Cris Poli perguntando como que tava com o copinho, se eu tava me adaptando e eu super ‘aham, aham’, escondendo todo meu sofrimento e toda a minha frustração. Ó céus”, lamentou, abrindo o coração com os seguidores.
“Eis que o tempo foi passando, passando, e esse ano completa uma década que tive que me despedir do Tetê”, disparou, ainda comovida com a própria história. “Vocês falando que eu tenho que superar… como que supera a perda de um Tetê?”, questionou. “Desculpa, mas é muito traumático”, finalizou.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.