Maitê Proença reflete sobre vida perfeita e reúne erros e medos para trabalho

Maitê Proença
Maitê Proença escreveu a peça O Pior de Mim (Imagem: Reprodução / Instagram)

Reunindo seus medos e erros desde a infância até os dias de hoje, Maitê Proença escreveu a peça O Pior de Mim. Em conversa com a Quem, a atriz explicou que quis fazer essa obra bem nesse momento em que a sociedade está vivendo, onde muitos querem mostrar uma vida perfeita, e outros são cancelados por suas atitudes.

Todos são bem-sucedidos, ricamente vestidos e seguros de si, sempre politicamente corretos, jamais fazem uma contradição, rodeados de amigos…  As famílias são coloridas, risonhas e estão sempre em harmonia. Ninguém é solitário! Resolvi mostrar onde errei terrivelmente, onde fiquei infeliz, insegura e triste, onde me machuquei e porque, onde fui desagradável sem sequer perceber”, explicou a famosa.

A artista, que ficará com a peça em cartaz até o final de maio na plataforma Sympla, contou: “Nunca é fácil olhar pra dentro e lidar de verdade com o que está ali.  Mas é a única forma da gente se transformar e seguir adiante. Caso contrário, a vida vira um apontar de dedos, numa repetição sem fim”.

Apesar das críticas a essa perfeição, Maitê Proença assumiu que não se opõe a usar os filtros nas redes sociais e a fazer tratamentos para a pele. “Muitas vezes uso filtros simples que suavizam, mas não subtraem. Há quem diga que a beleza é fabricada, artificial. Eu mesma não gosto muito das marcas da idade, nem das consequências dos acidentes de carro, cavalo, bicicleta, e outros tantos que me causam dores pelo corpo”, confessou.

“Eu me trato com ayurveda e muitas vezes sinto que estou desacelerando o processo ou andando no sentido contrário. Quando estou muito aplicada, é impressionante ver o brilho que a saúde mente-corpo-espírito pode trazer, revertendo mesmo o processo do envelhecimento. E isso é o que ficará para além das rugas inevitáveis. Seguirei nesse caminho, independentemente do que digam as pessoas de índole ruim“, pontuou.

Na entrevista, a atriz ainda falou sobre as dificuldades em realizar um monólogo online. “O mais difícil foi ensaiar pelo computador com um diretor que estava no interior de Alagoas, com uma internet capenga, e eu da sala da minha casa com um texto inédito que seria apresentado no palco de um teatro vazio”, disse a artista, que tem o seu espetáculo dirigido por Rodrigo Portella.

“Mas a plateia sem ninguém foi complicado. Houve um período em que autorizaram com público reduzido, e aquilo mudou completamente o espetáculo, de um dia pro outro. A presença do público, realmente é fundamental“, explicou.

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Da RedaçãoDa Redação
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