Sem emplacar uma novela há seis anos, desde o fim de Em Família (2014), Manoel Carlos revelou em entrevista ao jornal Diário de Pernambuco que não teme a cultura do cancelamento devido algumas abordagens feitas em suas tramas no passado. Isto não é motivo de preocupação para o autor.
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“Sei da grande responsabilidade em lidar com a audiência de um sucesso. Ouço e leio as críticas abalizadas, defendo e discuto meus pontos de vista“, afirmou o autor. “O que escrevi obedece à época em que tudo foi escrito“, justificou.
Atualmente, duas produções escritas por Maneco podem ser conferidas pelos telespectadores: Laços de Família (2000), na Globo, e Mulheres Apaixonas (2003), no Canal Viva. Ambas com alto apelo do público e muita repercussão nas redes sociais. “Eu me sinto bem em ser lembrado pelo meu trabalho“, destacou Maneco.
“A reação do público, para mim, é sagrada e deve ser avaliada com muito cuidado, para não parecer apenas uma troca de favores. Minhas novelas procuram ser realistas, sem esquecer da ética“, explicou.
O novelista garantiu que os processos das suas produções contam com um fio condutor tênue, mas por serem obras abertas, os folhetins são sujeitos a mudanças. Um dos exemplos, são os rumos tomados em Por Amor (1997). “A (desistência da) morte da Eduarda e a (manutenção) da troca dos bebês seguem esse critério“, lembrou.
Sobre a possibilidade de retornar a assinar uma produção para a TV, Maneco desconversou. “Nem descarto nem prometo nada. Estou com quase 90 anos. Estou na hora de fazer um balanço da minha vida“, analisou o autor.
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