Depois de uma fase mais contida no mundo gospel, Mara Maravilha está se permitindo mais e lançou um álbum gravado aos 18 anos, até então desconhecido. A famosa até mostrou um lado ousado no novo trabalho e abriu o coração sobre questões pessoais.
VEJA ESSA
Em entrevista ao jornal Extra, pouco antes de soltar Um Grande Amor, a cantora — hoje com 55 anos — contou que ficou muito chateada ao ter esse disco barrado há 37 anos:
“No estúdio, fizemos um disco maravilhoso. Terminei de gravar na mesma época em que recebi o convite do Silvio Santos para ganhar o Show Maravilha. Quando me disseram que não iriam lançar as músicas, fiquei emotiva e comecei a chorar. Pensei que não tinha cantado bem. Mas eles falaram que eu tinha nascido para ser cantora”.
O “disco resgatado” traz 9 músicas inéditas, mas apesar de tudo, Mara qualificou esse álbum como atemporal, embora tenha deixado de ser uma adolescente sonhadora e tenha virado uma mulher empoderada.
Ao comentar a letra de Anjo Travesso, a baiana assumiu que sempre foi “safadinha” e como foi essa transição, da qual se considerou pioneira:
“Eu me converti, gravei discos gospel, transitei entre o gospel e o secular. Isso é possível? Para mim é. Falar desse amor quente, da paixão, do tesão é algo inerente ao ser humano. A gente nasce de uma relação sexual e é bom quando ela tem amor, que é a essência de tudo. As letras foram escritas de uma forma respeitosa. Não tem nada que esteja desagradando a Deus”.
Nova fase artística de Mara Maravilha e fase “pegadora” no passado
Ainda nesse bate-papo, a famosa concluiu que o CD trouxe à ela um renascimento artístico, que a deixou empolgada para um recomeço:
“Eu tenho muita coisa para fazer ainda. Estava pensando que já tinha feito quase tudo, mas pelo jeito, não. Já estou com outros projetos. Às vezes, as pessoas falam que eu me subestimo, que não sei quem eu sou, a minha dimensão. Não sou deslumbrada, mas Deus me deu talento”.
Por fim, Maravilha lembrou que extravasava emoções a mais ao gravar músicas, depois da briga com um namoradinho e completou:
“Já sofri muito por amor. Mas, menina, eu era pegadora, vamos combinar… Se tivesse alguém do Dominó, do Menudo, eu pegava. Agora estou bem resolvida, mas se Luan Santana fosse da minha época, eu pegava também [risos]! A fila para mim não andava; ela voava. Agora, eu estacionei”.
Vale lembrar que a entrevistada está casada com Gabriel Torres e, com ele, adotou um filho.
Confira:
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