Marcello Antony faz balanço da carreira e fala da vida em Portugal

Marcello Antony
Marcello Antony fez um balanço sobre a sua carreira (Imagem: Reprodução / Instagram)

Morando há dois anos em Portugal, Marcello Antony fez um balanço da sua carreira em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo. O ator, que está no ar nas reprises de Malhação – Viva a Diferença (2017, Globo), Mulheres Apaixonadas (2003, Canal Viva) e Torre de Babel (1998, Globoplay), vê com satisfação a sua trajetória.

Realizei mais do que esperava na minha vida. Nunca imaginei ser ator nem estrear na Globo, no filé mignon, no top do top. Se me pedissem para escrever esse roteiro da estreia, não conseguiria fazer melhor do que aconteceu“, exaltou ele, que estreou na TV em O Rei do Gado (1996).

O artista revelou que as cenas de Malhação – Viva A Diferença foram muito marcantes em sua carreira. “Foi um mergulho num universo bem diferente de novela. É um outro ritmo de produção, com muitos atores jovens e talentosos. Você passa a ser o veterano. Os papéis se invertem. E eu tinha uma leveza nesse trabalho, não tem pressão fazer ‘Malhação’. Era gostoso“, contou.

As sequências dele bêbado foram as únicas fora da curva do personagem. Era quando ele mostrava outra personalidade. Senti um frescor nesse sentido. Entrei numa outra persona do personagem e já tinha as ferramentas para aquilo. Foi como se fluísse de uma maneira bem madura“, analisou.

O galã garantiu que guarda boas lembranças dos seus trabalhos anteriores e que costuma acompanhar os mais antigos. “Aprendi a gostar. Aprendi a entender que é um ser humano ali. Todo ser tem uma evolução na vida. Não sou o mesmo ator do primeiro, nem do segundo, nem do sétimo trabalho. Gosto de ver até os erros, a minha imaturidade em cena. Poderia ter feito melhor? Poderia. Mas era aquilo o que eu tinha na época. Então, eu gosto de ver, mas não procuro isso“, avaliou.

Marcello Antony se mudou para Portugal para participar da novela Valor da vida, da TVI, acompanhado da mulher, Carolina, com quem está casado há dez anos, dos cinco filhos e do enteado. Ao fim do projeto, a opção foi permanecer na Europa. “O termômetro são meus filhos. Eu ia ficar aqui por oito meses e optei por trazer todos. Matriculei na escola e, depois do ano letivo completo, perguntei para todo mundo: ‘Vamos continuar ou voltar?’. Todos eles quiseram ficar. Se quiserem voltar, a gente volta. Mas eles têm mais oportunidades aqui“, ponderou ele.

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