Lidar com a pandemia não foi tarefa fácil para Marcelo Serrado. Isso porque o ator, conforme revelou em entrevista ao jornal O Globo, apresentou algumas crises de ansiedade neste período.
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Ele revelou que, ao procurar por ajuda médica, acabou sendo diagnosticado com síndrome do pânico. “Estou medicado até hoje. Eu sentia a mão formigando e o coração disparado“, relembrou.
“Estava num hotel fazendo um trabalho, o [ator] Eduardo Galvão tinha morrido e três dias depois tive isso. Era um cara da minha idade, aquilo detonou algo em mim. Sucumbi e falei: ‘Vou morrer'”, disse em seguida o artista.
E continuou: “Comecei a bater papo com centenas de pessoas que passam por isso. Aquilo começou a me curar um pouco. Me senti próximo de pessoas que pensam diferente de mim, mas que vivem a mesma coisa e se identificam”.
Em outro momento do papo, Marcelo explicou que a doença age de forma extremamente traiçoeira.
“As pessoas falavam: ‘Você é um ator bem-sucedido, com a família legal, salário, como tem síndrome do pânico?’. Ninguém escolhe, ela vomita em cima de você. É quase uma entidade, um encosto”, refletiu.
Marcelo Serrado abre o jogo sobre mudanças para viver dublê em Cara e Coragem
Para viver Moa, em Cara e Coragem, Marcelo precisou realizar algumas mudanças pessoais. Em entrevista ao jornal Extra, o ator contou que perdeu peso enquanto se preparava para viver seu dublê:
“Emagreci 8 quilos fazendo dieta. Foi muito duro, mas estou feliz com o resultado. É importante para o personagem eu perder peso e estar com o corpo em cima para poder fazer as cenas de ação”.
Além disso, Marcelo Serrado passou por um processo de hipnose. A informação foi divulgada com detalhes por Patrícia Kogut, colunista do jornal O Globo. As sessões aconteceram com um especialista no assunto.
