Márcio Garcia surpreendeu os telespectadores do Conversa com Bial e revelou que se arrependeu do beijo no presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele não falou se votou no político, mas deixou claro que o vídeo do momento inusitado não caiu bem.
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“Eu sou aquele cara assim… Eu sempre procuro ver o melhor de cada um, eu falo isso para os meus filhos: até a pessoa que é presa de fato, enjaulada, encarcerada, eu acho que todo mundo merece ser ouvido. Odeio julgar, quem dirá condenar”, comentou a Pedro Bial.
“Tem uma história minha que muita gente deve ter visto, eu posso falar abertamente, um beijo que eu dei no Bolsonaro. Isso foi um evento”, recordou.
Márcio Garcia argumentou que tudo não passou de uma brincadeira por causa da homofobia. “Ele pediu uma foto, e eu falei: ‘Só se for beijando, mas não vai se apaixonar que eu já sou casado’. Fui tirar um sarro com ele e eu me dei mal porque o que ficou registrado foi a cena do beijo”, relatou.
“Já me aproximei de outros políticos, que eu até defendi em algum momento. O que fica dessa história? Eu não tenho politico de estimação e jamais terei”, frisou.
“Eu jamais vou defender cegamente alguém que eu tenha apoiado, porque a pessoa que mais merece cobrar dele sou eu, que dei o voto. Se eu dei o voto pra alguém, eu tenho que cobrá-lo”, pontuou.
Garcia salientou que “não dá para ter de forma alguma é a gente colaborar com atitudes que façam desdém da saúde, que sejam desrespeitosas”, e completou:
“Eu acho que qualquer pessoa, seja ela já condenada, ela tem que ser tratada como ser humano. Todo mundo merece ser ouvido”.
O global finalizou: “A gente tem que parar com a polarização e entender que todos queremos a mesma coisa: o bem do nosso país. Eu não acredito que alguém que pense diferente de mim queira o mal pro país. A democracia está em ouvir”.
