Milton Cunha vibra com repercussão na web e sonha com cobertura do Oscar

Milton Cunha
Comentarista do Carnaval da Globo, Milton Cunha falou sobre a repercussão nas redes sociais (Imagem: Marcos Wrobel / Globo)

Figura tradicional do Carnaval do Rio de Janeiro na Globo, Milton Cunha pode ser considerado como um dos hits da folia momesca deste ano. O comentarista chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter no dia da apuração dos desfiles das escolas de samba. Com a sua voz marcante, os fãs criaram um abaixo-assinado pedindo para que ele fosse a voz oficial de um aplicativo de GPS.

Em entrevista ao site da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, o carnavalesco falou sobre a repercussão. “É a recompensa de anos de luta. As brincadeiras são o retrato do bom-humor brasileiro. Vejo muita gente me chamando de Tia Hollywood, em referência ao cigarro, por causa da voz rouca, e também de Nair Belo. É ótimo saber que me querem na mídia o ano inteiro. Se dependesse de mim, eu estaria comentando Oscar, futebol, tudo isso que os internautas pedem. Apesar do cansaço, gostaria que o carnaval nunca acabasse. Usaria os ternos das transmissões o ano todo”, revelou.

Engana-se, porém, quem acha que os trabalhos de Milton acabam após o fim do Carnaval. Em breve, o comentarista vai começar sua temporada de viagens para trabalhar em eventos relacionados à folia brasileira ao redor do mundo.

“Os carnavais internacionais são as minhas férias. Estar nesses lugares é uma experiência engrandecedora. Graças a essa notoriedade que eu conquistei aqui me tornei o porta-voz do carnaval no mundo todo. Então, vou lá e apresento os eventos, desfilo para os brasileiros etc. E em setembro eu já começo as reuniões com o pessoal da editoria Rio da Globo para o carnaval do ano seguinte”, contou.

O comentarista, que também é professor universitário e está cursando o segundo pós-doutorado, acredita que a formação é um diferencial: “Eu danço muito, brinco muito e estudo muito para levar a informação para o público com prazer”.

“Acho que consigo explicar tudo com um vocabulário que vai direto no coração do povão. Porque é para eles que eu falo, para a pessoa que está no Acre ou lá em Alagoas. De um canto a outro do Brasil, todo mundo entende quando eu explico a pontinha rosa da fantasia. Sou acessível”, avaliou.

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