Marcos Oliveira, que ficou conhecido pelo inesquecível Beiçola de A Grande Família, da Globo, voltou a desabafar sobre a sua situação financeira. O famoso contou que chegou a ficar sem dinheiro para comer durante a pandemia da Covid-19.
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O ator lembrou no The Noite, do SBT, sobre o início no seriado. Ele contou que ficou dois anos como freelancer na série. Depois, com ótimo resultado, ele foi contratado permanecendo por 14 anos na trama.
O convidado até disse que se inspirou em Ronnie Von para compor o personagem. “Primeiro lugar, o Beiçola era uma pessoa solitária e ele era uma coisa muito romântica. Dentro desse romantismo eu me inspirei no Ronnie Von da época da Jovem Guarda“, declarou.
O artista ressaltou que até hoje é parado na rua por conta do personagem: “Tem pessoas que enchem o saco, tem pessoas que não. O pior que não é na lata, é quando você passa e alguém grita: “ô Beiçola”. O pessoal pede pastel”.
Apesar de trabalhar em um humorístico, ele expõe que não sabe contar piada: “Eu trabalho muito com a verdade do personagem ou pela situação que é engraçada. Agora, eu não sei fazer piada ou verbalizar a piada”.
Apesar do sucesso que fez, Marcos Oliveira compartilhou momentos difíceis que passou na pandemia. “Foi durante a pandemia, foi barra pesada. Chega uma hora que você fala: ‘pô, bicho, não sei como as pessoas aguentam nesse estado que estão não sei quantos milhões de pessoas sem trabalho e sem comer?’. Eu acho importante você ter o seu trabalho, sua dignidade para poder se alimentar”, disparou.
Ajuda dos admiradores
Na ocasião, então, ele criou uma vaquinha online para reverter sua situação. O famoso revelou que conseguiu cerca R$ 60 mil, mas excluindo os 20% da taxa do site da vaquinha, rendeu R$ 40 mil.
“Eu paguei a dívida do banco, porque eu já estava estourado. Foi quase 40 pau de banco, eu paguei umas contas. Muitos amigos me ajudaram, não só a vaquinha, mas muitos amigos que ajudaram, outros nem ligaram. Mas eu tenho que agradecer a todos, todas as pessoas, todos os seres humanos que me ajudaram. Eu pretendo sempre voltar a trabalhar, porque trabalho é a única coisa que você tem na sua vida, é o seu valor, é o seu trabalho e é isso que quero na minha vida”, confessou.
Marcos ainda declarou que não tinha nem ração para dar para seus cachorros: “Comprei a ração delas, da Mel, Preta e Lolita. A Mel é uma cachorra vira-lata que foi encontrada nesses lugares e o veterinário passou para mim, porque a Preta era muito sozinha. Depois a Tatá Werneck me deu uma shih tzu, que é a terrorista”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]