A atriz Maria Casadevall falou pela primeira vez sobre seu relacionamento homoafetivo durante entrevista ao jornal O Globo. Sucesso na série Coisa Mais Linda, da Netflix, e Ilha de Ferro, do Globoplay, a atriz se recusou a falar do antigo relacionamento que teve com Caio Castro e admitiu estar muito feliz no novo romance com uma percussionista baiana.
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“Eu me relaciono há um ano e meio com uma mulher muito maravilhosa. Ela é baiana e percussionista. Já tinha vivido algumas experiências com mulheres, mas não relacionamentos longos”, começou.
Em seguida, a famosa afirmou que a descoberta da homossexualidade foi processual: “Percebi que a heterossexualidade para mim era compulsória, eu a via inconscientemente como uma regra. E, quando entendi e dei ouvido para o meu corpo, e através do encorajamento de ver outras mulheres, eu me senti à vontade pra viver o que queria”.
Com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, Casadevall também falou sobre o fato de expor seus posicionamentos sobre fama, veganismo, política e feminismo na web. “Nós mulheres temos sido rotuladas ao longo dos séculos pela estrutura patriarcal. Um dos mecanismos que mais nos limita é só ter direito a uma manifestação do ser: ou é a santa ou é a puta…“, afirmou.
A atriz – cuja visão de mundo é anticapitalista e antipatriarcal – também conversou sobre quando raspou a cabeça com a máquina zero, há pouco mais de um ano:
“Meu cabelo é muito ralinho, eu bagunço pra ver se fica um pouco mais grosso… Aí decidi que na hora em que a diretora dissesse ‘corta’ eu me organizaria para raspar. E foi assim. Terminou a noturna, 3h da manhã, fomos para a casa de um dos caracterizadores, mais a Larissa Nunes, e fizemos um ritual: esperamos o primeiro raio de sol nascer e começamos a raspagem. Depois, fui fazer um mochilão na Bahia, fiquei renascendo”, contou.
Para a atriz, colocar “em caixinhas” as pautas LGBTQIA+, antirracista, da questão da desigualdade de gêneros e a fonte de opressão é a mesma: “a estrutura patriarcal, capitalista, machista, racista, classista precisa ser combatida no coletivo, claro que respeitando a diversidade e as diferentes demandas de cada uma das lutas“, defendeu.
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