Secretário Especial de Cultura, Mario Frias compartilhou uma mensagem em ataque claro ao PT. O novo membro do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o partido da esquerda usou a Lei Rouanet para “comprar a classe artística”. A declaração foi feita no Instagram e movimentou os eleitores do “capitão”.
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A crítica veio à tona por causa de uma notícia que saiu sobre a exoneração do servidor Odecir Prata, visto como um dos maiores especialistas da lei de incentivo do país. “Maior especialista em Lei Rouanet? É notório que essa lei foi usada para o PT comprar a classe artística e aquela parte da grande imprensa sempre ignorou esse fato”, acusou.
“Por que nossa maravilhosa imprensa agora se importa? Estranho seria manter esse tipo de pessoa num governo honesto”, detonou o ex-Malhação, que usou por duas vezes o mecanismo de incentivo cultural.
De acordo com as informações do jornal Extra, a primeira vez, como produtor, Mario Frias teve um projeto aprovado pela Lei Rouanet, em 2003, no valor de R$ 284 mil, mas só arrecadou R$ 59 mil. O pedido foi feito através da empresa Mercúrio Produções, uma das três produtoras da qual é sócio.
O intuito era a produção da peça Dê Uma Chance ao Amor, feito por Heloísa Périssé especialmente para ele e a atriz Nívea Stelmann, esposa dele na época. O projeto teve as contas aprovadas.
Na segunda vez, o atual secretário do governo anti-cultura buscou recursos para o espetáculo O rei dos Urubus. Em 2007, a produtora de Frias conseguiu autorização para a captação de R$ 700 mil, mas não conseguiu arrecadar nenhum valor.
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