Você pode não lembrar, mas Marisa Orth já comandou o BBB, da Globo. Ela foi a apresentadora da primeira edição do formato, ao lado de Pedro Bial. Inclusive, na última semana, fãs viralizaram o vídeo da primeira eliminação do programa.
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A aposta da emissora não deu muito certo e logo ela deixou o comando do reality. Apesar do “fracasso”, a famosa garantiu ter “orgulho” desse capítulo de sua carreira, que já tem 35 anos.
“Eu pude experimentar o fracasso. A Endemol deve ter um arquivo secreto de dois ou três apresentadores do mundo todo que foram eliminados antes da primeira eliminação. Eu fui um deles”, brincou Marisa Orthr em entrevista a Marcelo Tas, no Provoca, da TV Cultura.
“A direção do programa naquela época queria uma dupla apresentando, mas dupla é perigoso, pode não dar certo. Mas hoje tenho orgulho desse episódio”, garantiu ela, que estava no auge da sua carreira por causa do sucesso Sai de Baixo.
Inclusive, Orth comemorou o êxito em sua vida na atuação, lembrando com carinho da repercussão de uma de suas personagens mais famosas na TV, a Magda do humorístico.
“Algumas pessoas vêm me dizer que a Magda e o Caco não poderiam existir hoje em dia. Não, né? Porque hoje não tem nenhum homem corrupto com uma mulher burra do lado”, disse ela.
“Eu considero a personagem Magda uma luta feminista. Várias mulheres vieram me dizer que foram estudar depois de me ver na TV, que elas ficavam com vergonha. Eles são um tipo de casal ainda em voga no nosso país. Com o humor, pintando com cores mais fortes, você joga luz sobre isso”, defendeu a atriz.
A apresentadora ainda comentou sobre o título de símbolo sexual. Com o sucesso de Magda, ela estampou a capa de uma revista Playboy em 1997, mas garantiu que nunca conseguiu se enxergar como uma mulher sensual.
“Nunca me considerei um símbolo sexual, mas tentei. Sempre me senti meio feinha e confesso que tive inveja da minha ‘Playboy’. Mas acabei gostando do título. As pessoas tinham uma dúvida se eu era bonita ou feia, mas, depois da revista, decidiram que eu era bonita. A ‘Playboy’ foi uma espécie de VAR”, brincou a artista.
