O desenhista mais famoso do Brasil não escapou de uma polêmica nas redes sociais no começo do mês. Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica, compartilhou um clique em que aparece ao lado do filho, Mauro de Souza, e do namorado dele.
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Aos 83 anos, o desenhista postou a foto e escreveu: “Em casa, com o filho Mauro @maurosousa , que inspirou o personagem Nimbus, e o companheiro dele, meu genro, Rafael @rafaelpiccin“.
“Eu esperava que houvesse uma repercussão grande, mas negativa. Para a minha surpresa quase não houve. Foi um percentual positivo que eu não esperava. Postei mesmo achando que fosse desagradar algumas pessoas porque não tinha dúvida que estava fazendo a coisa certa e normal. Meus filhos são o que eles querem e desejam ser. Eu ajudo, colaboro e confio. Se eles têm essa possibilidade de crescer e ser felizes como eles querem, claro que vou apoiar. Não tenho vergonha nenhuma de falar sobre isso. Mas sem dúvida, me surpreendi agradavelmente com este post“, disse o artista à revista Quem.
Para a publicação, ele também revelou que acompanha detalhadamente o andamento de sua empresa, a Maurício de Souza Produções, porém, de forma inédita, deixou o filho Mauro dirigir a superprodução circense-musical Brasilis, que tem estreia em São Paulo, no próximo dia 29.
“O Mauro iniciou o processo e só ia me falando. Curiosamente, ele não me mostrava nada. Então, dependia de eu acreditar nele. Como eu acredito nele, sabia que ia dar nisso. Ele vem em uma crescente em criações do lado artístico que não me deixa dúvidas de que ele vai continuar voando cada vez mais alto nessa área de shows e espetáculos. Não sei o quem vem, mas o que vem da cabeça dele são maravilhas. Se eu criei histórias em quadrinhos, que estão pelo mundo, nada impede que ele possa conquistar o mundo com o que ele tem criado aqui com o Brasilis“, disse o artista à revista Quem.
Com a responsabilidade pela área de shows e espetáculos da empresa, Mauro diz que teve que conquistar a confiança profissional do próprio pai para chegar ao posto que está. “Já perdi a conta de quantos espetáculos dirigi na Turma da Mônica. Tive um processo com o meu pai. Não foi sempre assim dele passar toda a bola para mim e me deixar livre e com essa autonomia que eu tenho neste espetáculo. Foi um processo de confiança e de passar esse cetro e responsabilidade para o filho. Por isso estamos neste lugar de bastante respeito e confiança no trabalho um do outro“, contou.
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