Por conta do enorme crescimento do número de evangélicos no Brasil, a Globo está tomando algumas decisões em suas produções. No remake Renascer, os executivos acharam melhor diminuir as cenas com o ‘diabinho’ de José Inocêncio (Marcos Palmeira).
Na versão original da novela exibida em 1993, o personagem aparecia muito mais do que na nova produção. Inclusive, também já é possível notar que quando surge em tela, as imagens parecem ser desfocadas e coisa rápida.
Mesmo com essa definição até o momento, ninguém garante que a direção não dará algum destaque para essa parte da história mais para frente. Inclusive, o protagonista já chegou a contar a origem de como conseguiu a entidade.
Uma mudança grande aconteceu quando o fazendeiro, vivido por Humberto Carrão na primeira fase, colocará a garrafa ao lado de Nossa Senhora. Logo depois, o capetinha apareceria dançando como se estivesse se divertindo. Porém, a sequência não foi para o ar.
Executivos da Globo foram os responsáveis por diminuir cenas polêmicas de Renascer
Segundo as informações da coluna Play, do jornal O Globo, a alta cúpula da empresa foi quem solicitou essa mudança. O corte dessas cenas envolve o receio de afastar o público religioso, que virou um dos alvos do canal.
Na produção escrita por Benedito Ruy Barbosa, o capetinha aparecia normalmente e chegava a interagir com José Inocêncio. Alguns acreditavam que essa novidade seria um pouco diferente agora por conta da tecnologia, mas não rolou.
Um outro detalhe que partiu dessa novidade envolve a história de Lívio, vivido por Jackson Costa na versão de 1993, e Breno da Matta atualmente. O homem era um padre, mas agora virou um pastor na história adaptada por Bruno Luperi.
Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.