Milton Neves está acusando um ex-funcionário de ter sido responsável pelo desvio de R$ 2,5 milhões. De acordo com informações da revista Veja São Paulo e do UOL Esporte, o desvio milionário teria acontecido por meio de notas fiscais sem comprovação de serviços prestados.
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As publicações informaram que os valores desviados, no entanto, pode ser cinco vezes maior. Isso porque há indícios de saques indevidos e pagamentos com cheques que contêm assinaturas que não batem com a verdadeira.
O apresentador acusa Evandro Cesar Cesarino Ribeiro, que foi gerente na empresa de publicidade Terceiro Tempo por mais de duas décadas. O ex-funcionário do famoso foi indiciado pela Polícia Civil em 29 de janeiro por furto qualificado, abuso de confiança e concurso de agentes.
Após a denúncia, o acusado teve a quebra de seu sigilo bancário decretada, enquanto o caso ocorre em segredo de Justiça.
Outros ex-funcionários de Milton Neves podem ter participado do esquema. Segundo as publicações, Ribeiro é suspeito de ter admitido dois funcionários que respondiam a ele no concurso de agentes. Eles abriram empresas e também emitiram notas.
Os dois confessaram os crimes e foram indiciados. A dupla, porém, se diz arrependida e ajuda o apresentador esportivo na obtenção de provas. A pena é de até quatro anos de prisão.
Sergei Cobra Arbex, advogado de Milton Neves, declarou ao UOL que ele não espera recuperar o dinheiro perdido. “O interesse do Milton Neves no caso não é monetário. Ele só quer que a justiça seja feita. O caso agora está nas mãos do Ministério Público, que fará a avaliação do caso e decidirá sobre os fatos”, comentou.
“O que tinha a dizer eu declarei nos autos na 78ª DP (Delegacia de Polícia) de SP e na delegacia de Muzambinho. O caso agora está nas mãos dos sérios Poder Judiciário e Ministério Público”, afirmou Milton.
