A polêmica recente envolvendo Monark ganhou um novo capítulo. Investigado por defender a existência de um partido nazista no Brasil, o influencer alegou em depoimento à Polícia Civil que “tem conhecimento superficial” sobre o nazismo.
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No depoimento, prestado nesta quarta-feira (9), o famoso não citou, porém, que estava bêbado quando deu a declaração. Na época da confusão, esse foi o argumento usado por ele ao pedir desculpas pelas falas. A informação é do G1.
Monark e os responsáveis pelo Flow Podcast, canal de entrevistas na internet, cabe lembrar, são investigados por apologia do nazismo e discriminação contra judeus.
A publicação ressaltou que o depoimento ocorreu no 4º Distrito Policial (DP), na Consolação, porque o 78º DP, nos Jardins, que investiga o caso, está em reformas.
Monark é investigado criminalmente por suspeita de ter infringido o artigo 20 da lei 7.716, de janeiro de 1898. O texto da lei disse que une com “reclusão de uma a três anos e multa” quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”
Monark e a apologia ao nazismo
Em conversa com Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (Podemos), Monark surpreendeu e disse que “se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.
“Você vai matar quem é antijudeu? Ele não está sendo antivida, ele não gosta dos ideais [dos judeus]”, argumentou ele, que foi alertado por Tabata: “O judaísmo é uma identidade, uma religião, uma raça”.
Após a repercussão negativa, o youtuber culpou a bebida por sua declaração antissemita:
“Eu estava bêbado, fui insensível, errei na forma que eu me expressei e dá a entender que estou defendendo coisas abomináveis. Peço desculpas à comunidade judaica e convido os representantes dessa comunidade para virem conversar comigo e me explicarem sobre toda a história”.
