Mônica Martelli novamente não conseguiu segurar as lágrimas ao falar sobre o seu amigo e parceiro de trabalho Paulo Gustavo. Em seu retorno ao Saia Justa, do GNT, a famosa desabafou sobre o lento processo de vacinação no Brasil.
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Na volta das suas férias, ela destacou que a morte do humorista, vítima da covid-19, não foi uma fatalidade e que precisa ser responsabilizada.
“Todo mundo que amava o Paulo Gustavo tem que se perguntar: Por que que no Brasil não temos vacina suficiente? A gente tem que se perguntar. Não foi uma fatalidade. Ele era um homem saudável, sem nenhuma comorbidade. Existe responsável para isso (…) Eu fico indignada, mas o que eu sinto mais forte é perplexidade”, comentou a atriz.
A apresentadora do Saia Justa, que estava vestida com a jaqueta do comediante, chorou ao falar da morte do colega e comentou sobre a vacinação.
“Na hora que fiz aquela placa, apenas duas doses de uma vacina que já existe, eu tava indignada e eu peguei a jaqueta do Paulo Gustavo em homenagem a ele. Aí lembrei de uma história e comecei a rir (…) Aí você vai pra dor. Aí você volta pra indignação”, ressaltou ela.
“Mas eu acho que é muito importante a gente dizer que esse luto que a gente tá vivendo, que não é só meu, é de um país, ele tem uma palavra de ordem: Duas doses de uma vacina que já existe. Meu amor, podia ter te salvado e salvado muitas vidas. Isso aí vai ser uma ordem de luta no luto, por Paulo Gustavo”, continuou Mônica Martelli.
A famosa ainda desabafou: “A gente tem que se perguntar: Por que não temos vacina? Paulo Gustavo foi um militante importantíssimo, muito poderoso. Ele abraçou causas que ajudaram a humanizar esse país. Esse país que agora está tão desumanizado. É um mar de horrores que a gente tá vivendo. (…) Como alguma coisa pode importar na vida de alguém que não seja isso? Agora é luto com luta. Esse sentimento passa também. É como se nada mais na vida pudesse importar”.
No programa, Martelli também revelou como tem encarado o luto. “Essa dor que eu tô sentindo não é só minha. Claro que a intensidade do luto, enquanto mais próximo, você vivencia de outra forma. Mas quantas pessoas não sentiram a perda do Paulo Gustavo como se fosse um amigo?”, questionou ela.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]