25 anos após a entrada da terceira geração de paquitas, as chamadas New Generation, Gisele Delaia vive uma vida fora do meio artístico. Há quatro anos morando com a família no Canadá, ela mantém um atelier de acessórios em tecido, mas lembra com carinho da época de assistente de palco dos programas da Xuxa.
VEJA ESSA
Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a ex-paquita analisou que o grupo foi desfeito no momento certo. “Já fomos contratadas sabendo que era algo temporário. Então, quando saímos, não foi uma surpresa”, garantiu.
“Uma lembrança marcante daquela época foi no meu aniversário de 15 anos. Estávamos fazendo um show em Natal (RN) e a Xuxa puxou o parabéns, que foi cantado por cerca de 90 mil pessoas”, recordou.
Apesar de está longe do Brasil, sem previsão de retorno, a Miss Queimados, apelido que recebeu na época, contou que ainda costuma manter contato com as antigas colegas de grupo e com a própria Xuxa.
“Eu e as meninas estamos sempre nos falando virtualmente. Com a Xuxa, também há uma relação de amizade muito grande. Temos muita afinidade. O nosso estilo de vida é parecido. E, ela faz parte da vida dos meus filhos. Eles crescem assistindo aos DVDs que ela nos enviou de presente”, revelou.`
A ex-global também falou sobre a relação com os fãs. “Para muitos, a vida não mudou e não tenho problemas quanto a isso… Dentro do possível, mantenho esse contato com os fãs, mas não estou mais no meio artístico, tenho outros afazeres. Eles respeitam o meu tempo de resposta”, conclui.
No Canadá, Gisele Delaia mora junto com o marido Gabriel Ferreira, com quem tem dois filhos: Thor, de 9 anos, e Diana, de 6. “Temos o visto de residência permanente, ou seja, podemos ficar quanto tempo quisermos. Não houve qualquer dificuldade de adaptação. Nos preparamos psicologicamente antes de vir. E chegamos conscientes de que não comeríamos feijão, não teríamos o calor.”
Além do atelier, ela também mantém um canal no YouTube sobre lifestyle. “Por conta da pandemia, o trabalho aumentou bastante nos últimos tempos no atelier, já que tenho me dedicado à produção de máscaras de proteção e os pedidos não param. Com relação a toda a situação da doença, o que mais nos afetou por aqui foi o desabastecimento dos supermercados. Até hoje está bem complicado, com filas enormes para comprar e produtos escassos”, explicou.
