Morreu neste sábado (23), aos 82 anos, o ator, autor e diretor Domingos de Oliveira. Segundo informações do portal “G1”, ele estava trabalhando no computador, em casa, no Leblon, Rio de Janeiro, quando sentiu-se mal. A causa da morte, ocorrida por volta das 14h, não foi divulgada; nos últimos anos, Domingos lutou contra o Mal de Parkinson, o que implicou em dificuldades para andar. O velório ocorre desde às 20h no Teatro do Planetário, na Gávea.
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Domingos de Oliveira foi o segundo contratado da Globo, em 1963, dois anos antes da inauguração da emissora. Embora formado em Engenharia Elétrica, Domingos logo enveredou para as artes – na escola, aos 12 anos, já participava de peças de teatro.
No início da década de 1960, encenou, na varanda de seu apartamento, “Somos Todos do Jardim de Infância”, impulsionando a carreira de sua então esposa, Leila Diniz. A Globo converteu o texto em “Caso Especial”, anos depois.
Em 1967, novamente com Leila, em parceria com Paulo José, produziu o filme “Todas as Mulheres do Mundo”, que recebeu 12 prêmios no Festival de Brasília – e que também ganhou versão televisiva, com Fernanda Torres, contracenando com a mãe Fernanda Montenegro, e Pedro Cardoso, em 1990.
Esteve, por anos, à frente de séries como “Aplauso” (1979), “Amizade Colorida” (1981) e “Teletema” (1986). Atuou em especiais como “Brava Gente” (2001) e nas minisséries “As Noivas de Copacabana” (1992) e “JK” (2006).
Também escreveu outra produção do gênero, “Contos de Verão” (1993) – na qual também atuou. Na Manchete, desenvolveu o argumento da novela “74.5 Uma Onda no Ar”, produzida pela independente TV Plus.
Desde 1996, o ator, autor e diretor respondia pelo comando do Teatro do Planetário, onde será velado. Domingos de Oliveira deixa filhos; dentre estes, a também atriz e autora Maria Mariana, responsável pela peça e pela série “Confissões de Adolescente”, veiculada pela Band e pela Cultura nos anos 1990.
