MP toma atitude contra investigação policial envolvendo Felipe Neto

Felipe Neto
Felipe Neto conseguiu vitória em ação no MP (Imagem: Reprodução / YouTube)

O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu pelo trancamento da investigação aberta pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) contra Felipe Neto após chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “genocida”.

Segundo a publicação, o promotor de justiça Guilherme Semeghini indicou a concessão de um Habeas Corpus por se tratar de “flagrante ilegalidade praticada pela autoridade coatora”. A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, porém, ainda precisa acatar a definição do MP.

O colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, já havia antecipado que o delegado responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, no Rio de Janeiro, enviou o procedimento aberto contra o youtuber para a Justiça Federal.

A defesa do famoso, então, entrou com uma petição no TJRJ para pedir explicações sobre a atitude do delegado. Os advogados do famoso alegaram que o delegado não poderia dar andamento ao processo depois que a juíza já tinha mandado suspender a investigação aberta por crime contra a Segurança Nacional.

No dia 17 de março, a juíza Gisele Guida de Faria ordenou que Sartori apresentasse explicações sobre a afirmação de que teria enviado o caso de Felipe Neto para a Justiça Federal.

A magistrada afirmou que “além do fato de a autoridade impetrada não possuir atribuição para a investigação, que é, repita-se, da Polícia Federal, cuidando-se em tese, de crime praticado contra a honra do presidente da República e previsto na Lei de Segurança Nacional, sua apuração somente poderia ter sido iniciada por requisição do Ministério Público, de autoridade militar responsável pela segurança interna ou do Ministério da Justiça”.

Recentemente, o youtuber escreveu: “Querem, de todas as formas, me silenciar. Mesmo após a justiça ordenar a suspensão da investigação contra mim por ‘crime contra a segurança nacional’, o delegado da Polícia Civil do RJ deu andamento e enviou a investigação para a Justiça Federal“.

Neto ressaltou: “É realmente inacreditável um delegado enfrentar a própria juíza estadual dessa forma, como se não tivesse nada a temer. O mesmo delegado que me indiciou por ‘corrupção de menores’ meses atrás, de maneira igualmente escandalosa”.

“Eles querem intimidar, silenciar, amedrontar. Comigo, não vai funcionar! Cala a boca já morreu e delegado nenhum vai conseguir calar a minha”, comentou o youtuber, que ainda completou: “Família Bolsonaro, vocês não vão vencer”.

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