Inaugurada em 16 de agosto de 1971, junto com o primeiro capítulo da primeira versão de “Meu Pedacinho de Chão”, a faixa de novelas às 18h é uma das mais tradicionais da Globo – e da própria televisão brasileira.
Em quase 50 anos de dramas, lágrimas e risos diários, esse horário foi palco de grandes sucessos de nossa teledramaturgia – e o maior deles, sem dúvida, foi “Mulheres de Areia”, folhetim produzido em 1993 que imortalizou Glória Pires no papel da doce Ruth e da perversa Raquel, gêmeas idênticas na aparência, mas opostas em caráter.
A segunda versão da saga de Ivani Ribeiro teve tanta ou mais repercussão que em sua versão original – estrelada por Eva Wilma na TV Tupi dos anos 70 -, a ponto de lograr a inacreditável média geral de 49,2 pontos, jamais superada por qualquer outro folhetim anterior ou posterior do horário.
A contraparte de “Mulheres de Areia” seria “Boogie Oogie”, folhetim de 2014 que marcou a estreia do moçambiquense Rui Vilhena como autor de novelas na Globo, após uma carreira de sucesso na TV de Portugal.
A trama centrada na disputa amorosa de duas jovens trocadas na maternidade, Sandra (Ísis Valverde) e Vitória (Bianca Bin), pelo amor de Rafael (Marco Pigossi) até garantiu bons índices em seus primeiros meses, mas acabou se desgastando conforme se aproximava da reta final e saiu do ar com apenas 17,4 pontos de média geral, marca que lhe valeu o título de folhetim menos assistido da história dos fins de tarde globais.
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