Paulo Gustavo fez doações de R$ 1 mil reais, praticamente um salário mínimo, para os seus funcionários durante o início da pandemia do coronavírus. Quem revelou a bondade do ator, que morreu na última terça-feira (4), após complicações da Covid-19, foi Susana Garcia, sua diretora e amiga pessoal.
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Em um post em tom de despedida do melhor amigo, Susana disse que Paulo depositou a quantia por três meses. “Na pandemia, depositou, por três meses, R$ 1 mil por mês para quase 120 pessoas que trabalharam nos filmes que nós fizemos”, entregou ela.
“Mandou um e-mail para todo mundo das equipes perguntando quem estava precisando de ajuda. E as pessoas foram tão corretas que várias falaram que estavam conseguindo segurar e que não precisavam. Mas a maioria recebeu essa ajuda”, relatou.
Não foi a única boa ação de Paulo Gustavo durante a crise sanitária. Em janeiro, com a falta de oxigênio em Manaus, o artista se envolveu e ajudou os hospitais.
“Na crise em Manaus, você enviou R$ 500 mil para compra de oxigênio e nunca divulgou nada. Lembro um dia, antes de ser intubado, me disse que estava sentindo muita falta de ar, mesmo com cateter de oxigênio, e estava feliz de ter comprado oxigênio para as pessoas”, contou.
“Você disse que queria transformar todo aquele seu sofrimento em arte. Começou a se empolgar, e você é tão genial que inventou toda uma história linda que se passava no hospital. Tinha humor, amor e generosidade, como você!”, emocionou Susana, irmã de Mônica Martelli.
Paulo Gustavo foi internado em 13 de março por complicações da Covid-19 e passou 53 dias lutando pela vida na UTI do Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. O marido do dermatologista Thales Bretas não resistiu à piora repentina em seu estado de saúde, no último final de semana, e morreu na noite da última terça-feira, às 21h12.
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