Na Record, ex-apresentadora do “Fantástico” fala sobre tragédia que destruiu sua carreira
Leila Cravo era uma das atrizes mais promissoras dos anos 1970 (Imagem: Divulgação / Record)
O “Domingo Show” deste domingo (04) traz uma entrevista exclusiva com a ex-apresentadora do “Fantástico” Leila Cravo. Além de participar da atração da Globo, Leila fez muito sucesso como atriz em novelas e no cinema dos anos 1970.
Ela teve a carreira destruída depois de aparecer nua e machucada no térreo de um badalado motel do Rio de Janeiro, na manhã do dia 12 de novembro de 1975. Na ocasião, Leila esteve na companhia do banqueiro Marco Aurélio Moreira Leite.
“Eu não confiava na imprensa definitivamente. Era uma notícia falsa atrás da outra”, desabafa. “Foi como se houvesse um complô para me matar profissionalmente, nacionalmente”.
A tragédia deixou várias sequelas na atriz, que sofreu um politraumatismo craniano e ficou em coma por alguns dias. Fora isso, ela também chegou a perder o paladar, o olfato e 95% da visão do olho esquerdo.
Leila, que chegou a atuar em folhetins de autores como Gilberto Braga e Dias Gomes e a contracenar com nomes como Renata Sorrah, Sandra Bréa e Vera Fischer, ficou comprometida. “Eu tentei voltar, falei com diversas pessoas de televisão, teatro, cinema, mas era como se eu tivesse virado uma coisa, que eu pudesse transmitir algum tipo de vírus”, revela a ex-global.
Geraldo Luís conversa ainda com artistas que trabalharam com ela, como o ator Stepan Nercessian e a atriz Zélia Zamir, que, inclusive, esteve com Leila horas antes de ela ser encontrada inconsciente na frente do motel: “Eu costumo dizer que o meu corpo conseguiu sobreviver, mas a minha alma, não”, desabafa a atriz.
O “Domingo Show”, da Record, ainda conta a história de dona Dulce, uma senhora de 93 anos conhecida nos festivais de música de Belo Horizonte, em Minas Gerais, por gostar de dançar axé music, e de Karolayne, uma cantora de 21 anos que sonha em conhecer a mãe biológica e transformar a aparência da mulher que a criou.
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