Na reta final, “O Sétimo Guardião” ganha ares de “A Próxima Vítima”

O Sétimo Guardião

Machado (Milhem Cortaz) será a primeira vítima do serial killer de “O Sétimo Guardião” (Imagem: Divulgação / Globo)

Novela de Silvio de Abreu, exibida às 20h em 1995, “A Próxima Vítima” será, digamos, reeditada na reta final de “O Sétimo Guardião”. A trama de Aguinaldo Silva contará com assassinatos misteriosos; os guardiões da fonte milagrosa de Serro Azul estarão na mira do criminoso, que deixará, sempre, um bilhete sobre os corpos sem vida. O delegado Joubert Machado (Milhem Cortaz) será o primeiro a ser assassinado, segundo informações da jornalista Patrícia Kogut.

O crime começa a se desenhar quando Olavo (Tony Ramos), decidido a usar o aquífero para fins lucrativos, explode o reservatório de água de Serro Azul. Com a cidade desabastecida, o prefeito Eurico (Dan Stulbach), ex-guardião, revela à população a existência da fonte. Os moradores então invadem o casarão de Gabriel (Bruno Gagliasso), o guardião-mor.

Machado tentará, como delegado e protetor do aquífero, impedir a invasão. Mas acabará humilhado pelos moradores de Serro Azul, com referências à sua predileção por calcinhas. Acuado, ele se trancará na delegacia, pedindo à esposa, Rita de Cássia (Flávia Alessandra), que o deixe sozinho por lá, até o dia seguinte. Quando ela e Peçanha (Felipe Hintze) entram no recinte, pela manhã, o delegado está morto, coberto de sangue, com um bilhete no peito: “Este é o primeiro, faltam seis“.

O número é uma referência aos guardiões – além de Gabriel e Machado, Aranha (Paulo Rocha), Feliciano (Leopoldo Pacheco), Milu (Zezé Polessa), Mirtes (Zezé Polessa) e Padre Ramiro (Ailton Graça). O suspense encaminha “O Sétimo Guardião” para suas últimas semanas; a trama deve se estender até 17 de maio, entregando a faixa para “A Dona do Pedaço”, de Walcyr Carrasco, em 20 de maio.

Histórico

Em “A Próxima Vítima”, citada no início desta nota, personagens eram liquidados após receber uma lista de horóscopo chinês. O responsável pelas mortes, Adalberto (Cecil Thiré), intentava esconder um crime do passado, pelo qual vinha sendo chantageado; além dos citados na lista, ele deu fim ao chantageador, Eliseo (Gianfrancesco Guarnieri), e ao cúmplice, Ulisses (Otávio Augusto).

Na reprise da trama em “Vale a Pena Ver de Novo” (2000), Ulisses fora o responsável pelos crimes, com a cumplicidade de Bruno (Alexandre Borges), filho e neto do homem que fora injustamente acusado pelo crime do passado, então cometido por Eliseo.

Já em “Tiro & Queda” (1999), na Record, as vítimas eram encontradas ao lado de uma rosa vermelha. Um recurso da assassina, Carolina (Karla Muga), para estabelecer uma relação entre os assassinatos, intimidando a família Amarante.

Carolina desejava vingar-se dos patrões, pelas humilhações sofridas pelo pai dela, Alfredo (Laerte Morrone), motorista do clã; bem como aumentar a participação deste na herança de Raul (John Herbert), seu primeiro alvo, e afrontar o filho do empresário, Renato (Cláudio Lins), que a rejeitou na adolescência.

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