Na TV, Roberto Justus tenta explicar polêmica com Marcos Mion

Roberto Justus
Roberto Justus explicou a polêmica com Marcos Mion (Imagem: Reprodução / Band)

Roberto Justus segue incomodado com o vazamento de um áudio em um grupo no Whatsapp. Na gravação, o contratado da Band aparece discordando de Marcos Mion sobre a pandemia do novo coronavírus.

Ao programa Aqui na Band, o apresentador de O Aprendiz reforçou que os números da doença não justificam “a histeria coletiva que foi criada no mundo”.

“Doze mil mortes (por coronavírus) em 7 bilhões de habitantes é muito pouco para criar essa histeria coletiva que foi criada no mundo. No Brasil são 25 mortes, 25 mortes lamentáveis, mas também muito pouco para 210 milhões de habitantes”, exemplificou Justus em sua fala.

“Tem que tomar cuidado com esse vírus, sem dúvida. Agora: um lockdown total do planeta vai causar uma catástrofe econômica (…) Quem vai sofrer mais com a catástrofe econômica mundial? Os mais pobres, os mais carentes”, finalizou.

Entenda a polêmica

Roberto Justus detonou Marcos Mion após o contratado da Record falar que o número de mortos no Brasil pode ser avassalador por causa do coronavírus. No áudio vazado na web, o empresário soltou o verbo contra o comandante de A Fazenda.

Mion, estamos em total desacordo e vou te passar uma matéria de um cara genial dos Estados Unidos, falando sobre essa histeria. Um milhão de mortos, quando alguém faz um argumento desses, com todo o respeito também que te acho um cara muito inteligente, quando alguém solta um argumento desses acabou, né?”, iniciou Justus.

Um milhão de mortos no Brasil? Em lugar nenhum no mundo teve o total de mortos. No mundo até agora foram de 12 mil. 12 mil pessoas morreram no mundo do coronavírus até agora. Isso é absolutamente nada, 220 mil infectados. E o Brasil é tão abençoado por Deus que aqui ele vai matar um milhão”, continuou o empresário em tom de deboche.

Em lugar nenhum no mundo, nem na China onde tudo começou, nem lugar nenhum. Mas aqui ele vai matar um milhão. Então, quando você faz um argumento desses, então Mion, não dá nem pra discutir, entendeu? Aí é uma desinformação de um nível tão grande que não dá nem pra discutir. Sem querer te ofender, pelo amor de Deus, respeito seus pensamentos, mas você está totalmente errado“, completou.

Então, quem entende um pouco de estatística, que parece que não é teu caso, vai perceber que é irrisório e dos que morrem, mesmo dos velhinhos é só de 10 a 15% deles morrem. Pra maioria da população mundial, se pegarmos o vírus, que seria bom porque pegaríamos o anticorpos e ele acabaria de uma vez“, disparou Justus contra Mion.

Ainda no áudio, o empresário afirma que é necessário isolar pessoas idosas e evitar aglomerações, mas que vai custar caro o isolamento da população. “Você está preocupado com os pobres? Você vai ver a vida devastada da humanidade, na hora do colapso econômico, da recessão mundial, dos pobres não terem o que comer, das empresas fecharem, do desemprego em massa”, avisou.

“[O vírus] não vai matar ninguém na favela. Vai matar velhinho e gente já doente. […] Os pobres não são todos doentes, não. Na favela não vai acontecer porra nenhuma se entrar o vírus, muito pelo contrário [sic]. Essa molecada que está na favela… Criança, então, de 0 a 10 anos, nenhum caso. E as crianças nem pegam a doença. Então isso não é grave. Grave é o que vai acontecer com o mundo agora, uma recessão global como nunca vista na história, nem no ‘crash de 29’ e nem nada”, finalizou Roberto Justus.

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Da RedaçãoDa Redação
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